O espetáculo ‘O Olho da Fechadura’, que estará em cartaz no Espaço Cultural Renato Russo, terá o bancário Marcius Barbieri em seu elenco. Funcionário do BB, Marcius participou da primeira montagem da peça, em 1994. A peça celebra 25 anos desde a primeira versão e volta à Brasília entre os dias 16 e 24 de novembro com entrada franca.
Marcius conta que não teve como recusar o convite de participar da remontagem de ‘O Olho da Fechadura’. “Além da peça ter sido um marco em minha vida, lá no comecinho desta caminhada nas artes, a oportunidade de trabalhar e aprender com o método do Hugo Rodas me animou. Poder participar deste espetáculo é algo que nunca havia pensado em 1994. Coisas que a vida nos surpreende, mesmo que 25 anos depois”, confessou Marcius.
‘O Olho da Fechadura’
O texto reúne cenas das 17 peças de Nelson Rodrigues e é resultado da oficina oferecida pelo diretor Hugo Rodas. No total, são 32 atores-alunos em cena, performando os escritos do dramaturgo brasileiro.
Rodas une teatro, música e performances no espetáculo. Esta versão da peça conta, ainda, com a participação de duas importantes bandas do cenário local: O Tarot e Saci Wèrè. Durante o processo, os músicos emprestaram todo o talento para assinarem, junto com o diretor, a trilha sonora do espetáculo.
‘O Olho da Fechadura’ está na sua quarta encenação, desde a clássica montagem de estreia na Universidade de Brasília, em 1994, quando Rodas ocupou todo o Departamento de Artes Cênicas – do jardim às salas. Naquela versão, a plateia caminhava pelos cenários e escolhia as cenas na ordem que queria. Para essa montagem, o espetáculo tornou-se frontal devido ao espaço disponível para a encenação.
Cinema
O bancário, que também trabalha com montagem e direção no teatro e no cinema, terá duas produções na programação do Festival de Cinema de Brasília, que acontece de 22 de novembro a 1 de dezembro. Os longa-metragens ‘Mãe’ e ‘Ainda temos a imensidão da noite’ serão exibidos no Cine Brasília (106/107 Sul).
‘Mãe’, será exibido dia 25 de novembro, às 18h, no Cine Brasília. O longa conta a história de Madalena, que é mãe de Sônia, que é mãe de Julia, que é mãe de Camila. Uma família de mulheres tão diferentes, porém presas a acontecimentos e tragédias tão interligadas. Próximas em parentesco, distantes pela fatalidade. Uma história onde a realidade invade a ficção.
‘Ainda temos a imensidão da noite’ retrata a vida da trompetista e vocalista Karen, que está cansada de lutar por um lugar ao sol com sua aguerrida banda de rock e decide ir embora de Brasília. Ela segue os passos do ex-parceiro de banda, Artur, que tenta a sorte em Berlim. O convite parte de Martin, amigo alemão com quem fecham um triângulo imprevisível. Meses depois, uma casualidade obriga Karen a entender o papel dela e o papel da arte em Brasília, cidade que o avô ajudou a construir. O filme será exibido dia 29 de novembro, às 18h.
