CUT realiza marcha do Salário Mínimo dia 6

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Como ocorreu em 2004 e 2005, em que a pressão e as negociações arrancaram 25% de ganho real para o salário mínimo, a CUT convoca todos para a Marcha Anual do Salário Mínimo no dia 6 de dezembro de 2006. A idéia é que a mobilização e as ações se prolonguem até o fechamento do acordo. A proposta é que o mínimo passe dos atuais R$ 350 para R$ 420.

Como ocorreu em 2004 e 2005, em que a pressão e as negociações arrancaram 25% de ganho real para o salário mínimo, a CUT convoca todos para a Marcha Anual do Salário Mínimo no dia 6 de dezembro de 2006 (quarta-feira). A idéia é que a mobilização e as ações se prolonguem até o fechamento do acordo. A proposta é que o mínimo passe dos atuais R$ 350 para R$ 420.

A Campanha também contará com a participação das demais centrais sindicais e com os movimentos populares. O objetivo é pressionar o Governo e o Congresso Nacional pela efetivação de uma política permanente de valorização do salário mínimo, de debater com a sociedade a importância da elevação do salário mínimo como mecanismo de promoção de distribuição de renda e justiça social, além de incorporar a luta pela correção da tabela do Imposto de Renda e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

A mobilização impulsionará a disputa para garantir no Orçamento público os recursos necessários para o reajuste e assim melhorar as condições de vida de milhões de trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. Segundo levantamento do Dieese, 47 milhões de brasileiros são beneficiados a cada reajuste real do salário mínimo – 22 milhões de trabalhadores do mercado formal e informal que ganham até um mínimo; 11 milhões de trabalhadores com carteira assinada que ganham até dois salários mínimos; 14 milhões de aposentados que ganham até um mínimo.

Compõem também a pauta da Marcha, como nas anteriores, a reivindicação da correção da tabela do imposto de renda (em 7,7%, zerando as perdas dos últimos 4 anos), a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, além da incorporação de outras lutas que estão sendo desenvolvidas.