CUT integra Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

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Nesta terça-feira (19), foi dada a partida dos trabalhos da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS). No período da manhã, os membros da Comissão foram empossados em cerimônia no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. Já na parte da tarde e também ao longo da quarta-feira (20), começaram os debates sobre o plano de ação, estratégias e linhas de atuação para tornar realidade os objetivos da CNODS.

Um novo modelo de desenvolvimento, que garanta a inclusão e a justiça social com democracia e preservação ambiental é a finalidade da Comissão, instituída pelo presidente Lula, com 18 eixos principais para alcançar esse objetivo. Entre eles, estão a promoção de saúde e bem-estar para a população, água potável e saneamento, energia limpa e acessível, consumo e produção responsáveis. 

Esses eixos fazem parte da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável da ONU e têm o objetivo de criar um plano de ação às pessoas, ao planeta e à prosperidade, além de fortalecer a paz universal.

“O momento que vivemos escancara a necessidade cada vez mais urgente de mudar as formas de gestão e implementação do nosso sistema econômico, para a nossa própria sobrevivência e desenvolvimento. Nessa perspectiva, a CNODS será um instrumento muito importante para pensar estratégias de construir um país mais digno, justo e sustentável. A parcela da população que mais se beneficiará dessas mudanças será a classe trabalhadora”, explica o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.

O sindicalista integra a Comissão representando a CUT como suplente de Juvandia Moreira, vice-presidenta nacional da Central. Para Rodrigues, a participação da CUT na CNODS é fundamental para que a mesma atinja seus objetivos.

“Não podemos pensar em um novo modelo econômico sem a participação daquelas e daqueles que diuturnamente são os responsáveis pela construção do nosso país. Só levando em consideração as necessidades das trabalhadoras e trabalhadores, suas ideias e as dificuldades que enfrentam será possível avançar em todas essas pautas, que configuram um desafio enorme, mas possível, com esforço e vontade política”, afirmou Rodrigo.

Os membros da CNODS foram selecionados a partir de 2 editais de chamamento para entidades da sociedade civil e de representação de prefeituras e governos estaduais.

A composição final obteve entidades do setor produtivo, dos movimentos sociais, do mundo do trabalho; dos estudantes e da luta pela educação; da economia solidária; das ONGs ambientalistas e das principais redes da sociedade civil que lutam pela Agenda 2030 no país.

Para difundir a agenda e envolver as demais esferas de governo, estão presentes também os consórcios do Nordeste e da Amazônia Legal, a Frente Nacional de Prefeitos e a Associação Brasileira de Municípios. Do governo federal, todos os ministérios declararam interesse em participar. Ao todo, são 84 representantes titulares.

 *Com informações da Secretaria Geral da Presidência da República.