Cooperforte atende reivindicações do Sindicato na mesa permanente

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A segunda rodada da mesa de negociação permanente entre o Sindicato e a Cooperforte foi realizada na última segunda-feira (30), na sede da Cooperativa e trouxe avanços. Foram discutidos assuntos relacionados ao Plano de Cargos e Salários (PCS), a extensão da licença maternidade para seis meses, a conversão do auxílio transporte em auxílio combustível e a extensão do salário licença saúde complementar ao benefício do INSS.  

Conforme acordado na reunião de abril, a Cooperforte apresentou o novo modelo do sistema de avaliação que vai influenciar nas promoções no PCS e esclareceu quais são os critérios estabelecidos. Agora, a cada duas avaliações positivas, 25% da equipe que estiver no mesmo cargo há dois anos será promovida. Dessa forma, em quatro anos o número de promoções alcançará 100% dos empregados, que serão avaliados de acordo com as competências gerais e específicas, o conhecimento, habilidades e atitudes de cada um.

A inclusão dos funcionários que não foram contempladas com a implantação do Plano realizada em 1º de julho de 2010 também é uma das conquistas. À época 18 cooperativários ficaram de fora. Todos serão promovidos em 1º de julho e a folha de pagamento subsequente já será emitida com as devidas alterações. Para Eduardo Araújo, diretor do Sindicato, “esse é mais um avanço conquistado junto à empresa, que já eliminou a terceirização”.

A conversão do auxílio transporte em auxílio combustível também foi aceito pela Cooperativa, desde que mantido o benefício tributário. O Sindicato buscará informações junto à assessoria jurídica sobre quais são os meios para viabilizar a operacionalização dessa mudança e oferecer este beneficio ao trabalhador.

Sobre o aumento da licença maternidade para 180 dias, a Cooperforte declarou não haver possibilidades de avançar. A justificativa, segundo o diretor de relacionamento da empresa Josué Martins Neto, é que a Cooperativa não receberá os benefícios que algumas empresas que já adotaram o afastamento por seis meses recebem.  “Estamos acompanhando o que está acontecendo no Congresso. Se a legislação avançar nesse ponto, nós acataremos. Caso contrário, faremos um estudo mais aprofundado e buscaremos uma solução”, explicou Neto. Eduardo Araújo lamentou a decisão da diretoria. “São no máximo 10 meses de ausência para cada cinco mulheres grávidas em um ano. Esse custo é menor do que geraria um novo funcionário”, disse.

Sobre a complementação do salário licença saúde, a Cooperforte descartou a possibilidade de realizar uma discussão aprofundada nesse momento. “Precisamos amadurecer esse tema mais um pouco. Agora não tem como fazermos essa concessão”, justificou. Para buscar uma resposta favorável aos trabalhadores, Eduardo sugeriu a elaboração de uma pauta específica para debater e avançar nesse ponto.

O próximo encontro, marcado para o dia 28 de junho, terá em pauta o plano de previdência, auxílio educação e complemento de aposentadoria.

 

Pricilla Beine
Do Seeb Brasília