O 26º Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, realizado nos dias 10 e 11 de julho, em ambiente virtual, incluiu entre as prioridades para a Campanha Nacional 2020 a garantia dos direitos dos trabalhadores e a preservação do banco como instituição pública a serviço do desenvolvimento econômico e social do país.
O evento contou com a participação de representantes do Distrito Federal entre os cerca de 70 delegados e delegadas que registraram presença e contribuíram com as discussões, como a diretora do Sindicato Talita Régia. As adversidades impostas pela pandemia foram superadas com a inovação no uso das tecnologias a favor da organização dos trabalhadores.
O Congresso apontou como desafios impedir o esvaziamento do BNB e fortalecer a luta em defesa dos bancos públicos, contra as privatizações.
“Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do país e para a diminuição das desigualdades sociais. Por isso, a defesa dessas instituições é uma de nossas prioridades para 2020”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, durante a abertura do encontro.
“A nossa mobilização não será detida pela pandemia e, tampouco, pelos ataques dos banqueiros e do governo. Estamos preparados para defender os bancos públicos, mostrando que eles são indispensáveis ao país, sobretudo nesse contexto de crise sanitária e econômica, e também para garantir os nossos direitos e conquistas”, enfatizou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
“Esse momento de pandemia não vai impedir nossa mobilização, principalmente diante de um governo que prioriza a retirada de direitos dos trabalhadores. A defesa dos bancos públicos, que são fundamentais para o desenvolvimento do país e para a diminuição das desigualdades, será uma das nossas prioridades para 2020”, acrescentou Juvandia.
Além da minuta específica de reivindicações para a Campanha Nacional 2020, os funcionários do BNB aprovaram recomendação de VOTO NÃO para a reforma estatutária da Camed e também uma nota em defesa do banco e do Nordeste.
A minuta específica aprovada traz os seguintes destaques:
- Manutenção do atual acordo, acrescentando as novas cláusulas negociadas;
- Defesa da mesa única de negociação;
- Pagamento de vale transporte em caso de restrição dos transportes públicos;
- Abono das horas não trabalhadas durante a pandemia;
- Comitê de crise sobre Covid-19, com participação das entidades representativas;
- Debate com o banco sobre a questão do teletrabalho
Da Redação com Contraf-CUT
