Comando Nacional dos Bancários discute retorno ao trabalho presencial com a Fenaban

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O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) debateram na última sexta-feira (13) o processo de retorno da categoria ao trabalho presencial. Como não poderia deixar de ser, a preocupação do Comando é com a pandemia, que ainda está causando média diária de mil mortes. No encontro, foi manifestada aos representantes dos bancos a preocupação com uma precipitação na volta ao trabalho presencial, bem como com a necessidade de negociação prévia em relação a qualquer processo de retorno.  

A coordenadora do Comando Nacional e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, disse esperar que a negociação impeça qualquer precipitação na volta ao trabalho presencial. “Colocamos que bancárias e bancários precisam estar vacinados, e mesmo a população precisa ter a vacinação completa. Cobramos cautela, para não ter um retorno em massa. Para os que já estão trabalhando, é preciso ampliar a proteção, e por isso também discutimos uma padronização dos protocolos de segurança. Após a Conferência Nacional (3 e 4 de setembro) podemos voltar a conversar sobre o tema”, informou a dirigente.

Especialistas recomendam que qualquer medida de relaxamento no isolamento social somente seja adotada quando pelo menos 70% da população estiver completamente vacinada. Até a tarde da sexta, somente 22,8% da população brasileira tinha recebido a vacinação completa. “Espero que essa negociação segure qualquer precipitação no retorno ao trabalho presencial. Estamos falando de vidas. Não estamos em um quadro tranquilo, para baixar nenhum tipo de proteção”, alertou Juvandia Moreira.

Protocolo

A preocupação com a proteção de quem já está em trabalho presencial também foi discutida. Desde o início do ano, o Comando e a Fenaban discutem a padronização das medidas de segurança nos locais de trabalho. Os bancos apresentaram uma proposta de protocolo que foi analisada pelo Comando, que acrescentou alguns pontos. A Fenaban ficou de responder às propostas de mudanças para definir um protocolo único para todos os bancos.

Da Redação com Contraf-CUT