Caso Pedro Guimarães: diretor da Caixa é encontrado morto

O corpo de Sérgio Ricardo Faustino Batista foi encontrado na área externa do prédio por vigilantes que estavam de plantão; suspeita é de suicídio

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Foi encontrado morto na noite desta terça-feira (19), no edifício-sede da Caixa, na região central de Brasília, o diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista. A suspeita é de suicídio.

O corpo de Faustino, cuja diretoria é encarregada da investigação de assédio sexual contra o ex-presidente da instituição, Pedro Guimarães, foi encontrado na área externa do prédio por vigilantes que estavam de plantão.

A ocorrência foi registrada pela Polícia Civil do Distrito Federal. A Polícia Federal foi comunicada.

Diretoria responsável

A Diretoria de Controles Internos e Integridade, a DECOI, é responsável pelo recebimento e acompanhando de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos do banco.

De acordo com a coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles, há a suspeita de que a denúncia de assédio sexual envolvendo Guimarães, tenha sido levada ao conhecimento da cúpula do banco antes de ser apurada.

Sérgio Ricardo Faustino Batista tinha 54 anos e seguiu no cargo mesmo após a mudança na presidência da Caixa. Funcionário de carreira, entrou para o banco em 1989 e assumiu a diretoria de controles internos por processo seletivo em março de 2022. Antes disso, ele havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Pedro Guimarães.

Nota da polícia

Segundo a polícia, “o caso segue em apuração, preliminarmente tipificado como suicídio, em razão da vítima ter sido encontrada já sem vida no lado externo do prédio sede da Caixa Econômica Federal”.

A polícia diz ainda que “por política de comunicação institucional, a PCDF somente informa os dados básicos quando da ocorrência desse tipo de fato. A 5ª Delegacia de Polícia investiga o caso”.

Nota da Caixa

A Caixa manifestou em nota “profundo pesar pelo falecimento do empregado Sérgio Ricardo Faustino Batista”, e disse que colabora com as investigações.

“Nossos sinceros sentimentos aos amigos e familiares, aos quais estamos prestando total apoio e acolhimento. O banco contribui com as apurações para confirmar as causas do ocorrido”, diz o texto.

Fonte: Revista Fórum com informações da coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles