Com o slogan “Nós fazemos a diferença e não estamos à venda. O Banco é do Brasil”, a campanha realizada pelo Sindicato em defesa do BB está nas ruas e nas unidades do banco, numa união de forças para o combate à privatização.
A mobilização conta com cartazes por todos cantos do DF e com edição especial do informativo Espelho. Bancários e sociedades estão sendo convocados a fortalecerem a resistência diante da declaração feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião ministerial de 22 de abril, de que “tem que vender essa porra logo”. Para o Sindicato, essa é uma das maiores ameaças já sofridas pelo banco.
A iniciativa do Sindicato vem repercutindo na mídia do DF e nas redes sociais. O Jornal de Brasília destacou que “o Sindicato dos Bancários do DF começou com força total, em Brasília e nas cidades satélites, a campanha em defesa do Banco do Brasil” e que “as peças publicitárias procuram levar à população o alerta de que o banco está sob ameaça de ser privatizado”.
O jornal registra também que a “a ideia do Sindicato é fazer um chamamento à defesa do banco público como instrumento do desenvolvimento econômico e social do país”.
Novo desafio
O informativo Espelho lembra momentos de incertezas enfrentados pelo Banco do Brasil ao longo de seus 212 anos de existência, a começar pelo saque promovido em 1821 por d. João VI, quando o monarca esvaziou os cofres do banco e voltou para Portugal.
O desafio de agora é encarado com a mesma disposição de luta de sempre: “Bancários, cidadãos, ativistas sociais, personalidades e políticos comprometidos com os interesses dos trabalhadores e do povo estarão unidos em mais esse esforço pela preservação do BB como instrumento do desenvolvimento nacional, da geração de oportunidades e da melhoria da qualidade de vida dos brasileiros, papel que exerce em seus 2012 anos de existência”, diz o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
