Caixa nega reivindicações em audiência no Ministério Público

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Acionado pela Federação Nacional de Gestores (Fenag), o Ministério Público do Trabalho (MPT) convocou a Caixa para audiências sobre CTVA e dife-renciais de mercado e de filiais. A reivindicação dos gestores é a mesma definida no último Conecef: extinção dos diferenciais de mercados, com a equiparação dos pisos nos valores do mercado A, bem como extinção dos diferenciais de classes de filiais, com equiparação dos pisos aos valores das filiais Classe I.

Em audiência realizada no dia 29 de agosto, o promotor entendeu que a solução para as questões colocadas poderia se dar no âmbito do Acordo Coletivo de Trabalho e convidou a Confederação Nacional dos Bancários (Contraf/CUT) para participar das discussões. Nova audiência ocorreu nesta terça-feira 8, com a participação de Eduardo Araújo, diretor do Sindicato e da Contraf/CUT, e de Jair Pedro Ferreira, diretor do Sindicato e Coordenador da Comissão Executiva dos Empre-gados (CEE/Caixa).

A Caixa não deu perspectiva de atendimento à reivindicação dos empregados. A empresa manifestou o entendimento de que os diferenciais de mercado e de filiais não geram passivo e se constituem em “instrumento de gestão”.

O MPT irá se pronunciar sobre o impasse. “Da parte dos empregados, a resposta à falta de interesse da Caixa pelo entendimento será com mais mobilização e pressão no decorrer da campanha 2008”, afirma Jair Pedro.