Caixa: Assembléia decisiva sobre o PCS nesta quinta 26 no Matriz I

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Os empregados da Caixa têm importantíssima decisão a tomar nesta quinta-feira, 26 de junho. Na assembléia marcada para as 19h, no edifício Matriz I, vão dizer se aceitam ou não a proposta da empresa de unificação das tabelas do PCS.

Caixa melhora proposta de PCS e comando orienta aprovação pelas assembléias

Os empregados da Caixa têm importantíssima decisão a tomar nesta quinta-feira, 26 de junho. Na assembléia marcada para as 19h, no edifício Matriz I, vão dizer se aceitam ou não a proposta da empresa de unificação das tabelas do PCS.

O assunto mexe com a vida profissional de todos, de técnicos bancários a gestores, indistintamente. Portanto, é indispensável que cada empregado participe e manifeste a sua posição.

Para o diretor do Sindicato, Alexandre Severo, “o que a empresa apresentou até agora já significa uma conquista importante para a luta dos empregados, mas há aspectos que precisam ser melhorados”.

Caixa melhora proposta de PCS e comando orienta aprovação pelas assembléias

Em rodada de negociação encerrada no início da noite desta quarta-feira, em Brasília, a Caixa apresentou novos avanços em sua proposta de unificação das tabelas do PCS. As representações dos empregados que integram o Comando Nacional decidiram, por maioria, indicar a aprovação do acordo às assembléias marcadas para amanhã, dia 26.

Entre as melhorias conquistadas na negociação de hoje está o aumento da parcela indenizatória pela ausência de promoção por merecimento nos últimos anos. Os novos valores variam de R$ 500,00 para quem tem menos tempo de trabalho (incluindo os recém-contratados) a R$ 10.000,00 para os empregados mais antigos. Pela proposta feita na semana passada, a verba indenizatória ia R$ 311,00 a R$ 8.000,00.

A empresa decidiu encaminhar junto à Funcef a reabertura do saldamento do REG/Replan da Funcef, medida que abre oportunidade de migração para a nova tabela do PCS a quem continuou naquele plano de benefícios da fundação. Isso significa que a discriminação vinculação do saldamento com a adesão à nova tabela continua, mas com uma alternativa a quem considerar vantajoso saldar o REG/Replan para garantir o enquadramento no novo PCS.

Ao orientar a aprovação da proposta de unificação das tabelas do PCS, as representações dos empregados mantém a crítica contundente que sempre fizeram à vinculação entre plano de benefício da Funcef com plano de cargos e salários na empresa. “Condenamos veementemente essa medida indevida e discriminatória. Estamos nos posicionando favoravelmente ao acordo, mas com protesto em relação a esse ponto”, salientou Plínio Pavão, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa).

A negociação desta quarta-feira melhorou também a questão específica dos técnicos bancários superiores (TBS). Ficou assegurada uma “tabela espelho” para quem é dessa carreira. Ou seja, os TBSs não só poderão migrar para o novo PCS como manterão a sua caracterização profissional.

A Caixa informou ainda que não há hipótese de o novo PCS ser implantado unilateralmente, sem a aprovação nos fóruns de decisão dos empregados. Disse, inclusive, que será seguida a decisão de cada assembléia e que o novo PCS não será efetivado nas bases sindicais que recusá-lo.

A posição da Contraf-CUT, da CEE-Caixa e da maioria das entidades que compõem o Comando Nacional dos Bancários pela aprovação do acordo acerca do novo PCS tem como pano de fundo a avaliação de que, globalmente, a proposta que chega às assembléias desta quarta-feira, 26 de junho, é fruto da luta travada ao longo dos últimos anos e que se configura em vitória dos trabalhadores.

 A íntegra da proposta:

*Tabela unificada com 48 níveis;
* Piso de R$ 1.244,00;
* Teto de R$ 3.700,00;
* Interstício de 2,346252%;
* Amplitude de 197,4%;
* Enquadramento por aproximação salarial;
* Adesão por opção individual;
* Verba indenizatória pela ausência de promoções por merecimento nos últimos anos – de R$ 500,00 para quem tem menos tempo de trabalho (incluindo os recém-contratados) a R$ 10.000,00 para os empregados mais antigos;
* Pagamento de R$ 34,90, para os que ganhavam mais de R$ 1.500 em setembro de 2004, antes de migrar para a nova tabela;
* Promoção por mérito de zero a dois deltas, decorrentes de avaliação individual;
* Comissão paritária para discussão de critérios para promoção por merecimento;
* Promoção por antiguidade de um delta a cada dois anos;
* Possibilidade de migração dos técnicos bancários superiores, com “tabela espelho”;
* Obrigatoriedade de desistência de ações e direitos colidentes;
* Obrigatoriedade de não estar o empregado no plano de benefício da Reg/Replan não-saldado da Funcef.

Adesão e pagamento da verba indenizatória

O período de adesão ao novo PCS vai até 31 de agosto próximo. Quem aderir até o dia 10 de julho recebe a verba indenizatória em 20 de julho. Para adesões até 10 de agosto, o pagamento é no dia 20 do mesmo mês, e para adesões até 31 de agosto, o pagamento é em 20 de setembro.

Os pagamentos de verbas indenizatórias e de outros acertos são retroativos a 30 de junho.

Com informações da Agência Fenae