Ou seria estratégia de divisão?
No último evento promovido pelo Banco de Brasília (BRB), uma questão essencial dominou as discussões: a proposta de tão somente renovação do Acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O workshop destinado a esclarecer o posicionamento da instituição gerou debates entre os funcionários, levantando questões sobre a abordagem adotada pela administração do banco.
A principal mensagem transmitida pelo BRB durante o workshop foi a defesa da renovação do acordo de PLR nos moldes do primeiro semestre (muitas agências não atingiram as metas), mesmo após ter sido rejeitada em assembleia no mês de dezembro. No entanto, o banco está ignorando essa decisão e continua a defender a manutenção do acordo sem avanços.
Ficou claro para os bancários que a abordagem adotada pela gestão atual do BRB foi uma tentativa de criar divisões entre os funcionários e atacar o Sindicato, em vez de buscar um consenso construtivo. Os trabalhadores destacaram a importância de se reconhecer que isso não é uma disputa, mas sim uma busca por melhorias na proposta, especialmente considerando a falta de transparência sobre as condições para atingir as metas. Espera-se que o diálogo futuro seja mais colaborativo por parte do banco, para que as partes possam juntas alcançar um acordo justo para todos.
Nas plenárias de agosto realizadas pelo Sindicato, muitos funcionários expressaram o desejo por uma proposta de PLR que atenda aos anseios de uma distribuição mais justa dos resultados alcançados pelo BRB. Em vez de simplesmente não negociar nada e defender a renovação do acordo atual, mesmo que este esteja excluindo da participação um número maior de empregados, os trabalhadores esperam que os trabalhadores esperam que a comissão de negociação se comprometa a formular em negociação uma proposta que contemple os esforços coletivos.
A necessidade de buscar uma proposta que leve em consideração os anseios e preocupações de todos os envolvidos é crucial para construir um ambiente de trabalho menos desgastado no BRB. Nesta quinta-feira (8/2), às 16h, na negociação com o Sindicato, é fundamental que o banco apresente uma contraproposta e negocie na busca por uma solução que promova o bem-estar de todos os trabalhadores.
Da Redação
