BRB: em assembleia, bancários rejeitam propostas para PLR e teletrabalho

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Reunidos na noite de quina (14) em representativa assembleia, os bancários do BRB rejeitaram por ampla maioria as propostas feita pelo banco, de manter nos acordos coletivos as mesmas normas para o teletrabalho e recebimento da PLR. A proposta de PLR foi rejeita por 80% dos trabalhadores; a de teletrabalho, por 81%.

O Sindicato encaminhará ofício à direção do BRB nesta segunda (18) informando sobre a rejeição e solicitando a retomada das negociações.

“Os companheiros e companheiras do BRB querem respeito e isso será traduzido em negociação séria para avançar em torno das duas propostas apresentadas”, salientou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. Ele se referia às reivindicações de ampliar o número de pessoas em teletrabalho, em especial para os empregados da TI e unidades digitais, e a de adequar os percentuais de atingimento de metas da PLR, para que mais unidades recebam a premiação.

O secretário de Assuntos Socioeconômicos do Sindicato, Daniel Oliveira, ressaltou que os empregados do BRB querem ser valorizados não apenas no discurso e devem continuar a lutar para avançar. Ele denunciou que várias agências só receberam as metas do trimestre em novembro, e que cerca de 60% delas não conseguirão atingi-las.

Muitos bancários que fizeram uso da palavra criticaram algumas normas para o teletrabalho que obrigam pessoas com deficiência a percorrer longas distâncias para trabalharem apenas um dia na unidade em que estão lotados, sem nenhum resultado que justifique esse sacrifício.

“Os colegas devem ficar atentos e multiplicar as informações para fortalecer a luta, porque ela é pela ampliação e manutenção dos nossos direitos, mas também pela manutenção do BRB como banco público”, salientou Daniel.

“Foi uma noite de luta muito importante, pois a base atendeu ao chamado do seu sindicato e deu um forte recado à diretoria do banco, que havia se mobilizado para ganhar a assembleia, chegando até a fazer reunião com quem estava em teletrabalho. E, além de perder, ouviu da própria base que querem, além da ampliação do teletrabalho, atenção a outros pontos já colocados nas plenárias, e na própria assembleia, como o caso citado”, destaca o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa.


Da Redação