BRB alcança lucro líquido de R$ 107,5 mi no primeiro trimestre de 2020

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O Banco de Brasília divulgou na última sexta-feira (15) o balanço do primeiro trimestre do ano. Com R$ 107,5 milhões de lucro líquido, o BRB registrou alta de 64,03% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O resultado obtido pelo BRB foi incentivado pelo crescimento da margem financeira, influenciado tanto pelo aumento das receitas de crédito (pela ampliação da carteira) quanto pela redução das despesas de captação e provisão. 

A carteira de crédito amplo aumentou 31,20% em relação ao mesmo período de 2019, totalizando R$12,07 bilhões de reais. O crédito para Pessoa Física representa 82% da carteira do BRB e o crédito para Pessoa Jurídica, que corresponde a 5% da carteira comercial do BRB (R$ 658 milhões), teve mudanças relevantes com relação ao início de 2019: o capital de giro cresceu 224,9% em 12 meses e o crédito de recebíveis caiu 60,7% no 1º trimestre de 2020.

No final de março, o BRB contava com 2.920 funcionários, 164 bancários a menos nos últimos 12 meses. O Programa de Demissão Voluntária Incentivada (PDVI) foi um dos principais motivos da redução do quadro. Além de menos trabalhadores, o BRB fechou 7 agências e/ou postos de atendimento. No total, o banco tem 134 agências e/ou postos de atendimento.

“O BRB mantém considerável crescimento em relação ao sistema, como já apontava o balanço anterior, fruto do esforço de todos os trabalhadores”, comenta Ronaldo Lustosa, bancário do BRB e secretário de Assuntos Parlamentares do Sindicato.

Para a economista do Dieese Mariel Lopes, “o lucro do BRB no 1º trimestre de 2020, de R$107,5 milhões de reais, aliado ao esforço dos funcionários do banco para que as medidas emergenciais de liberação de crédito anunciadas a partir de março (programa Supera-DF, com adiamento do pagamento de parcelas de empréstimos pessoais e de capital de giro, liberação de R$ 1,5 bilhão em novas linhas etc) se efetivassem, mostram que o Banco de Brasília e seus funcionários são cada vez mais indispensáveis ao Distrito Federal, atendendo a população e impedindo que a diminuição na atividade econômica em um momento de crise sanitária tenha consequências ainda mais nefastas para o DF”.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília