O Banco do Brasil iniciou o processo de escolha do(a) conselheiro(a) representante dos funcionários em seu Conselho de Administração (Caref). Sessenta e seis candidatos se inscreveram para a disputa. O primeiro turno de votações será de 8 a 14 de janeiro de 2021, pelo SISBB. A previsão é que o resultado final saia em 12 de fevereiro de 2021.
“Lamentamos que a Comissão Eleitoral tenha aprovado um calendário para este período do ano. Todos os candidatos serão prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
O coordenador da CEBB orienta que os funcionários fiquem atentos às informações divulgadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos associados. “Todas as ações importantes que envolvem o banco passam pelo Conselho de Administração. É importante que tenhamos neste espaço uma pessoa que represente verdadeiramente os funcionários e se posicione contra os ataques que estão sendo aplicados aos trabalhadores”, disse Fukunaga.
“Na luta contra a privatização e a entrega de ativos do BB, é fundamental termos colegas que possuam o exato discernimento do papel a exercer no Conselho de Administração do banco enquanto representante dos trabalhadores. É uma luta, evidentemente, para salvaguardar a empresa como instituição pública e o seu papel e preponderância para a sociedade brasileira – e ao fazer isso estão resguardados também os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras”, argumenta o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
“O Sindicato dos Bancários e das Bancárias de Brasília parabeniza a iniciativa dos 66 colegas que se propõem encarar essa tarefa. Uma tarefa dificílima que requer a compreensão da necessidade de se articular, respeitando os limites da legislação, para que a atuação seja de fato efetiva”, acrescenta Kleytton, endossando a crítica ao calendário eleitoral, o que impossibilitou, segundo ele, um diálogo mais amplo com as candidaturas propostas para o Caref.
Para o presidente do Sindicato, “em Brasília, o Sindicato buscará junto à base o diálogo com todas as candidaturas colocadas, de modo a traçar a melhor estratégia para fazer com que os interesses dos trabalhadores e do BB como instituição pública estejam assegurados, a partir de uma atuação firme e decisiva da representação dos bancários e das bancárias a ser eleita”, informa Kleytton.
A partir de agora, os funcionários devem ficar atentos às informações divulgadas pelo Sindicato, tendo em vista que todas as ações importantes que envolvem o banco passam pelo Conselho de Administração – daí também a orientação de que o funcionalismo tenha neste espaço uma pessoa que os represente de fato e se posicione contra os ataques que estão sendo dirigidos aos trabalhadores.
Importante reforçar ainda que o Caref deve ajudar a fiscalizar a execução da política geral de negócios e serviços do BB, de modo que não adianta eleger para o cargo alguém que esteja alinhado com os outros cinco indicados pelo governo, nem com os dois indicados pelos acionistas minoritários.
Da Redação com Contraf-CUT
