BB anuncia que participará da mesa de negociações da Fenaban

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Durante a reunião em que o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários entregaram a pauta específica, nesta quinta-feira 17, a direção do Banco do Brasil anunciou que participará da mesa de negociação da campanha nacional da categoria com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), simultaneamente à discussão das questões específicas.

Entre as cláusulas da minuta específica entregue ao BB merecem destaque a implantação de novo PCS a partir de 01/09/2006 independentemente da data de fechamento da Campanha Nacional, devolução das horas compensadas em virtude das greves de 2004-2005 e isonomia de direitos entre todos os funcionários.

Outro ponto discutido foi a contraproposta feita pela Comissão de Empresa para solucionar os problemas da Cassi, que inclui aporte de R$ 400 milhões por parte do banco (entre investimento em serviços próprios e recomposição de reservas do Plano de Associados), ressarcimento de déficits anuais e cumprimento do estatuto, com contribuição patronal equivalente a 1,5 vez a do funcionário. A direção do BB comprometeu-se a estudar e dar resposta a esse e outros pontos na próxima negociação, dia 24.

O Comando voltou a cobrar também o pagamento de todos os meses da verba 109, de R$ 31,80, que o BB vem descumprindo para bancários com salário abaixo de R$ 1.500, como os das centrais CABB de São Paulo e Paraná. O banco disse que está avaliando juridicamente e que, se devido, fará o pagamento.

Denúncia de assédio moral

Na reunião, foram relatados casos de assédio moral por conta do programa Sinergia de Norte a Sul do País. Foi cobrada iniciativa concreta para combater essa prática. “Chegaram, num primeiro momento, a atribuir essa prática a uma ‘cultura autoritária’ da sociedade brasileira, dizendo que é coibida na empresa. Mas o que precisamos é de medidas efetivas de combate ao assédio moral e incentivar a educação dos gestores que utilizam essa prática, denunciados com documentos, para servir de exemplo”, conclui Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

Fonte: Contraf-CUT