Bancários negociam PPR e PCR com Banco Votorantim e a BV Financeira

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, pela segunda vez, com o Banco Votorantim e a BV Financeira, nesta quarta-feira (6), para a discussão do Programa Próprio de Remuneração (PPR) e do Programa Complementar de Resultados (PCR) das empresas.

Conforme solicitado pelos trabalhadores na última reunião, realizada em 24 de agosto, o banco apresentou a nova proposta do PPR para 2017/ 2018. A proposta tem diversas mudanças em relação aos anos anteriores, que são prejudiciais aos trabalhadores. Não houve redução do teto, aumentaram os pesos de desempenho e competência, além de excluírem os pisos dos programas.

Outros pontos negativos da proposta apresentada são a condição mínima para os funcionários participarem do programa, que deve ser de no mínimo 90 dias trabalhados na empresa, e o diferimento de pagamento para quem for receber valores acima de R$ 200 mil, em até quatro parcelas anuais. Os dirigentes sindicais avisaram ainda na mesa que recusam as propostas.

Quanto ao PCR, o banco apresentou uma proposta com base na rentabilidade das empresas. A comissão negociadora questiona o indicador de rentabilidade apresentado, pois considera muito elevado em relação ao que realmente acontece na holding.

Os representantes dos trabalhadores enviarão uma contraproposta ao banco até a próxima terça-feira (12). Após analisá-la, o banco retornará para marcar uma nova rodada de negociação.

Segundo a diretora da Fetec-CUT Talita Régia, “a sustentabilidade e o fortalecimento da instituição financeira passa pela valorização do seu corpo funcional, através de todos os seus programas, seja pela remuneração mensal ou remuneração variável. O trabalhador, quando se sente valorizado, tem mais compromisso e dedicação com a missão da empresa”.

Da Redação com Contraf-CUT