Bancários de Brasília aprovam propostas e encerram greve de 26 dias

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Após 26 dias de greve – uma das maiores realizadas nas últimas duas décadas –, os bancários e bancárias do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do BRB e dos bancos privados do Distrito Federal aprovaram, em assembleias realizadas agora há pouco no Setor Bancário Sul e na sede do Sindicato (EQS 314/315 – Bloco A) as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e as específicas e encerram a paralisação.

A proposta global aprovada prevê reajuste salarial de 8,0% (aumento real de 1,82%) e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

“Diante do atual cenário econômico e da mobilização dos bancários, avaliamos que as propostas são positivas porque contém aumento real, valorização do piso, melhorias na PLR, além de outros avanços, como a cláusula que proíbe o envio de mensagens pelo celular e o vale-cultura. O fim da greve não encerra nossa luta. Continuamos mobilizados e batalhando pelos direitos da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

  • Confira aqui a íntegra da proposta da Fenaban
  • Acesse aqui os principais pontos da proposta do BB
  • Veja aqui os principais pontos da proposta da Caixa
  • Clique aqui para baixar os principais itens da proposta do BRB

Desconto assistencial

Contribuição pessoal e financeira dos trabalhadores para a luta que tem como objetivo ético o reconhecimento da importância da campanha salarial e da dedicação do Sindicato à causa coletiva, a ‘taxa negocial’, mais conhecida como ‘desconto assistencial’ foi aprovada pelos bancários dos bancos privados e do BRB. Os trabalhadores do BB e da Caixa rejeitaram a aprovação do desconto.

O desconto assistencial é a forma prática de cobrir as despesas extraordinárias advindas da luta coletiva, dos encontros preparatórios da pauta de reivindicações à greve. Corresponde a 1% (um por cento) sobre o salário de todos os bancários, sindicalizados ou não, dando autonomia à direção da entidade para não poupar esforços para fazer o enfrentamento com o poderio econômico dos bancos.

 

Em breve o Sindicato dará mais informações.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília