Bancária ganha ação de R$ 700 mil

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A juíza da 10ª Vara do Trabalho de Brasília, Sandra Nara Bernardo Silva, condenou o BRB a pagar R$ 700 mil à ex-funcionária Maria Gorethi, perseguida politicamente após prestar depoimento na Polícia Federal, em 2003. Ela foi acusada injustamente pelo banco de quebrar o sigilo bancário da empresa Linknet e do então secretário de Desenvolvimento Tecnológico do Distrito Federal, ambos investigados por corrupção. Cons-trangida e com depressão, Gorethi acabou aderindo ao plano de demissão voluntária.

A juíza da 10ª Vara do Trabalho de Brasília, Sandra Nara Bernardo Silva, condenou o BRB a pagar R$ 700 mil à ex-funcionária Maria Gorethi, perseguida politicamente após prestar depoimento na Polícia Federal, em 2003. Ela foi acusada injustamente pelo banco de quebrar o sigilo bancário da empresa Linknet e do então secretário de Desenvolvimento Tecnológico do Distrito Federal, ambos investigados por corrupção. Cons-trangida e com depressão, Gorethi acabou aderindo ao plano de demissão voluntária.

Assistida pelo sindicato, através do escritório Crivelli Advogados Associados, ingressou com reclamação traba-lhista, pleiteando indenização por danos morais e materiais. A sentença foi proferida na semana passada.

Para a juíza, a ex-empregada foi retirada da função de gerente geral, impedida de se recandidatar a cargo de representação previdenciária (Regius), perdeu gratificação e acabou por deixar um salário de cerca de R$5 mil que recebia do BRB para passar a receber pouco mais de R$1mil em cargo assumido em outra instituição pública, após aprovação em concurso. Assim, devido o pagamento de indenização por danos materiais.

Já em relação ao dano moral, a juíza Sandra Nara afirmou que o BRB desprestigiou a ex-gerente, minou suas forças, duvidou da integridade profissional dela e ainda a desqualificou.