Assembléia dos financiários nesta quinta 6 de novembro, no Sindicato

Sindicatos arrancam proposta com aumento real. Fenacrafi apresenta na mesa de negociação reajuste de 7,63% a 9,48%

O Sindicato dos Bancários de Brasília convoca todos os funcionários das empresas de crédito, financiamento e investimento para assembléia nesta quinta-feira, 6 de novembro, às 18h30, em primeira convocação, e às 19h, em segunda e última convocação. O objetivo é deliberar a proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito (Fenacrefi). Será na sede do Sindicato (EQS 314/315 – Bloco A). Compareça. Não deixe que os outros decidam por você.

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Apresentada durante rodada de negociação com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e os sindicatos na segunda-feira 3, em São Paulo, a proposta da Fenacrefi garante índice de reajuste de 9,48% para quem recebe até R$ 2.500 e de 7,63% para os salários acima deste valor.
Considerando a inflação de 6,64% medida pelo INPC, o reajuste representa aumento real de 2,84% para os menores salários e de 0,99% para quem ganha mais de R$ 2.500, mesmo ganho conseguido pelos bancários.

Ficou acordado que as diferenças salariais e dos tickets serão pagas na folha de novembro de 2008. Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), 50% da parcela fixa (R$ 574,77) será pago dez dias após a assinatura do acordo, e os 80% do salário até 14 de janeiro de 2009. A 13ª cesta alimentação será paga até o dia 20 de dezembro.

“A pesar da demora das financeiras em apresentar sua proposta, houve avanços importantes e conseguimos realizar uma campanha vitoriosa, assim como foi a dos bancários”, avalia Paulo Frazão, diretor do Sindicato.

Entre as principais conquistas estão o auxílio refeição de R$ 16,41, o adicional por tempo de serviço de R$ 15,85, o auxílio creche/babá de R$ 163,99 e a requalificação profissional de R$ 728,82. “Estamos convencidos que a data-base dos financiários deve ser em setembro junto com a dos bancários, porque isso dá mais força à categoria em suas reivindicações. A nossa luta também é para representar todos os trabalhadores do setor financeiro, inclusive promotores”, defende Paulo Frazão.

Veja na tabela abaixo todos os ítens propostos na negociação:

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