Assédio moral aumenta com Sinergia

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Em mais uma rodada de negociações permanentes, realizada no dia 4 de maio, a Comissão de Empresa dos Funcionários reiterou junto à direção do Banco do Brasil sua posição contrária ao método aplicado pelo banco para o famigerado programa de metas conhecido como Sinergia.

Os representantes dos bancários entregaram ao BB diversos documentos, a maioria deles enviada por superintendentes e administradores de agências, de denúncias de assédio moral nos locais de trabalho em função do não atingimento das metas definidas pelo projeto.

“Os absurdos chegam a ameaças de demissões, sendo que descomissionamentos e transferências têm sido autorizados pela direção do banco”, denuncia Eduardo Araújo, diretor do Sindicato e representante da Federação Centro-Norte na Comissão de Empresa. “O banco precisa estabelecer critérios de descomissionamentos, para evitar avaliações subjetivas injustas ou perseguições aos funcionários.”

O Sinergia gera um acordo de trabalho entre o banco e cada dependência e seu resultado influencia apenas no Módulo Bônus da PLR. Por causa desse programa, tem sobrado assédio moral por parte dos gestores em cima do funcionalismo. O Módulo Básico da PLR, porém, não está vinculado ao cumprimento das metas do projeto.

O Sindicato esclarece que não defende posição contrária ao estabelecimento de metas efetivamente negociadas, que levem em consideração a peculiaridade de cada dependência, mas condena a imposição de metas exageradas que provoquem assédio moral e, consequentemente, doenças relacionadas à prática.