Artigo: 8 de Março, uma data para refletir e reforçar a luta

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O Dia Internacional da Mulher simboliza a luta histórica das mulheres para terem seus direitos equiparados aos dos homens. A data, que antes remetia à reivindicação por igualdade salarial, atualmente representa também a busca por mais respeito e dignidade e contra o machismo, a violência e os retrocessos promovidos pelo atual governo.

Os índices alarmantes de violência contra a mulher colocam o Brasil na quinta posição mundial dos países com maior taxa de feminicídio. O avanço da violência está intimamente ligado ao fato de termos atualmente um presidente da República machista, que coleciona declarações de caráter sexista e preconceituoso.

É preciso estarmos mobilizadas para acabar com a discriminação de gênero nas instituições financeiras. Os números atestam que, infelizmente, a mulher bancária ainda recebe em média 17,8% menos que o seu correspondente masculino no Brasil. No momento da demissão, a diferença salarial é ainda maior, chegando a 21%. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Dieese, subseção Contraf-CUT, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, no ano passado.

Mas, de mãos dadas e sempre na luta, conseguiremos reverter essa triste realidade. Temos o dever de honrar as batalhas realizadas por tantas mulheres no passado para manter os direitos por elas conquistados.

O Sindicato parabeniza todas as mulheres, em especial as bancárias. Que esta data enseje bastante reflexão contra a discriminação e em defesa de nossos direitos femininos.

Zezé Furtado
Secretária de Mulheres do Sindicato dos Bancários de Brasília