Após ser aprovada na CCJ, reforma da Previdência pode ser votada em plenário ainda nesta terça (1º/10)

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Com 17 votos a favor e 9 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta terça-feira (1º/10) o parecer do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência.Os senadores discutem agora os destaques feitos à relatoria.

A expectativa é de que o texto seja votado em primeiro turno pelo Plenário da Casa ainda nesta terça (1º/10).

Tasso Jereissati rejeitou as 77 emendas apresentadas pela oposição, uma estratégia para que a proposta não retorne à Câmara dos Deputados. O senador manteve na PEC da reforma da Previdência pontos como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição e a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres se aposentarem. A maioria das propostas que ele fez amenizando o prejuízo dos brasileiros, como mudanças de regras para concessão de aposentadoria por invalidez e redução de 20 anos para 15 anos do tempo mínimo de contribuição para homens que ainda vão entrar no mercado de trabalho, foram colocados em outra Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 133/2019), que está sendo chamada de PEC paralela, e precisa de 27 assinaturas para começar a tramitar no Senado.

Para o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, todo o texto da reforma é um ataque aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, especialmente os mais pobres, que dificilmente conseguirão se aposentar se PEC for aprovada do jeito que está. De acordo com Vagner, o Senado deveria interromper a votação e pedir ao governo dados corretos sobre a necessidade da reforma.

O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, afirma que a pressão sobre os senadores deve continuar. “Vamos continuar ligando para os senadores, mandando mensagem, visitando gabinetes, pressionando para que eles tenham responsabilidade com o povo, com seus eleitores, e votem contra a reforma da Previdência”, orienta. Outra forma de pressionar os senadores é pelo site Na Pressão, que dá acesso ao e-mail, whatsapp e redes sociais dos senadores de todos os estados.

Veja os senadores que representam o DF no Senado e pressione.

Fonte: CUT Brasília, com informações da Carta Capital e da CUT Nacional | Foto: Carta Capital