A Caixa é patrimônio do povo brasileiro

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Resistência. Esta é a palavra de ordem do Sindicato neste momento em que a Caixa sofre ameaças por parte de grupos que sempre operaram em sentido contrário do seu papel social e como principal instituição financeira agente das políticas públicas. A empresa, patrimônio do povo brasileiro, é muito mais que um banco e para continuar tendo uma forte atuação no desenvolvimento econômico e social do Brasil precisa continuar 100% público.

O Sindicato se posiciona contra o uso da Caixa como moeda de troca pelo apoio de partidos fisiológicos no Congresso Nacional. E defende que o banco deve seguir fortalecido e sendo referência no Brasil. Para isso, cobra uma gestão humanizada, que respeite os direitos dos seus empregados e empregadas, principais responsáveis pelos números superlativos da empresa.

Além de o banco ser responsável por 70% do financiamento imobiliário, sua carteira de crédito é hoje de R$ 1 trilhão, a maior operação no país. Essas são algumas das razões da cobiça de interesseiros. Na recente dança das cadeiras promovida pelo governo em troca de apoio parlamentar, a Caixa virou alvo de desejo do Centrão, liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“A Caixa tem um papel social muito importante para o país. E esse papel não deve ser negociado, para que não haja risco na execução de políticas sociais prioritárias para o governo, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida e a própria política de financiamento habitacional do banco, entre outras”, reitera a secretária de Imprensa do Sindicato e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara.

Ciclo de reconstrução

A Caixa já passou por intensos ataques, com tentativas de privatização, corte no quadro de empregados, episódios de assédio moral e sexual, fechamento de agências e redução do crédito à população, evidenciando que a instituição vinha deixando paulatinamente de exercer sua função social. Porém, desde o início do atual governo, o maior banco público da América Latina retomou seu protagonismo social. É evidente um ciclo de reconstrução em seu papel social e no desenvolvimento do país.

Diretor da Fetec-CUT/CN, Francinaldo Costa reitera a importância da instituição na viabilização das políticas públicas e para o desenvolvimento econômico do país. E acrescenta: “Temos de cuidar desse patrimônio do povo brasileiro e queremos pessoas que tenham competência e ao mesmo tempo sensibilidade para gerir a empresa”.

Da Redação