Banco do Brasil

16 de Outubro de 2025 às 20:10

Com ato do Sindicato na Ditec, categoria segue mobilizada contra jornada de 8h no BB

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O Sindicato realizou, na manhã desta quinta-feira (16), no Sede IV do Banco do Brasil, onde funciona a Ditec, mais um ato contra a jornada de 8 horas, que teve a participação massiva de bancários e bancárias, que conheceram a linha da luta em defesa da garantia da jornada de 6 horas e barrar o golpe que a direção do BB quer dar na categoria.

Wadson Boaventura, diretor da Fetec-CUT/CN, deu abertura à manifestação: “A política implementada pela direção do BB tem a finalidade de implantar o medo dentro da categoria, com ataques às conquistas obtidas”, ressaltou.

“O modelo que está sendo implantado pela diretoria começou em 2022 e aplica uma política que visa atender aos interesses contrários à categoria e ao próprio banco”, disse o diretor do Sindicato Rafael Saldanha. “A velha receita neoliberal que ataca os direitos dos trabalhadores.”

O secretário dos Aposentados do Sindicato, José Wilson, foi claro em sua argumentação: “Se o BB não recuar, continuaremos a mobilização; também atuaremos juridicamente e no Parlamento”, afirmou.

O advogado da assessoria jurídica do Sindicato Paulo Roberto esclareceu que quem fez concurso para a TI não vai para as agências. Lembrou que, em 2003, o banco reconheceu que não havia cargos de confiança, que a jornada era de 6 horas, e agora o BB quer impor a jornada de 8 horas. “A jornada legal é de 6 horas”, disse. O advogado destacou que “a redução de remuneração é um plano inédito. Nunca vi um plano de cargos para ganhar menos”. “É um laboratório de ataques aos trabalhadores dentro de um banco público”, destacou, denunciando a política da direção do BB que ataca a categoria bancária.

“O ato é um espelho da insatisfação da categoria diante da política implementada no BB e demais bancos contra os trabalhadores”, ressaltou Ricardo Machado, dirigente do Sindicato. “Estão fechando agências, entre outras coisas, tudo para aumentar os lucros de banqueiros e especuladores.”

“A mobilização da categoria dá força à luta em defesa dos direitos dos bancários”, lembrou a diretora do Sindicato Samantha Nascimento.

“Não podemos deixar de defender as nossas conquistas”, afirmou a diretora do Sindicato Gleide Oliveira, para enfrentar “os ataques que os trabalhadores vêm enfrentando”.

Wescly Queiroz, diretor da Fetec-CUT/CN, destacou que “se tem um sindicato que teve papel fundamental na conquista da jornada de 6 horas para a categoria, foi o Sindicato dos Bancários de Brasília”. Lembrou que há “inúmeras denúncias de assédio moral da diretoria do BB contra a categoria”, e que “o Sindicato tem agido permanentemente na defesa dos bancários e conquistado inúmeras vitórias”.

O diretor do Sindicato Ivan Amarante afirmou que “a reestruturação do BB é um ato maldoso contra a categoria” e que “cada participante do ato deve repassar as informações para quem não participou”, assim reforçando a mobilização da categoria.

Pedro César Batista
Colaboração para o Sindicato

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