Nesta terça-feira (13), aconteceu mais uma rodada de negociação entre patrões e vigilantes e, mais uma vez, os representantes do sindicato patronal mantiveram postura intransigente e se recusaram a atender o pleito da categoria. Na quarta (14), haverá novo encontro, às 14h.

A audiência foi conduzida pela presidenta em exercício do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, desembargadora dra. Maria Regina Guimarães, após a suspensão da greve.

“A presidenta do tribunal teve uma participação muito positiva nesta manhã, para se chegar ao entendimento, mostrando que deseja efetivamente fazer justiça. Esperamos que na próxima reunião, agendada para amanhã, os empresários reflitam e não retornem com a mesma lengalenga. Que tragam uma proposta clara”, avaliou o deputado distrital, Chico Vigilante.

Os vigilantes do DF entraram em greve no dia 28 de fevereiro e permaneceram paralisados durante treze dias. No decorrer do movimento paredista, bancos, hospitais, postos do INSS e uma série de órgãos ficaram fechados por todo o Distrito Federal.

Desde o ano passado, o Sindicato que representa trabalhadores e trabalhadoras vigilantes em Brasília (Sindesv/DF) tenta negociar uma proposta que atenda as demandas da categoria, entretanto, as empresas, se mostram irredutíveis e buscam, a todo custo, retirar direitos já conquistados.

A categoria exige a manutenção da convenção coletiva definida pela Justiça do Trabalho em 2017 e reajuste salarial de 3,1%. Entre outros pontos, a mobilização é contra a implementação da nefasta reforma trabalhista, que já apresenta resultados negativos nos acordos e convenções coletivas de 2018 de toda a classe trabalhadora.

Fonte: CUT Brasília com informações do Sindesv