Banco BRB

14 de Fevereiro de 2008 às 09:52

Vice-governador defende BRB público e do DF

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Da esq. para a dir.: os diretores do Sindicato Antonio Eustáquio e Kleytton Morais, o vice-governador, Paulo Octavio, a deputada distrital Erika Kokay, o diretor do Sindicato André Nepomuceno e Alair Vargas, chefe de gabinete da deputada

Em audiência realizada nesta terça-feira 12, o Sindicato cobrou do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Paulo Octávio, posição sobre suas declarações quando da entrega da proposta do BRB de compra da folha de pagamentos dos servidores do GDF. A reunião foi intermediada pela deputada distrital Erika Kokay (PT).

Na ocasião, o Sindicato fez a entrega de documento com análise da situação do banco, acompanhada de estudo técnico realizado pela subseção do Dieese. O documento defende a manutenção do banco enquanto empresa pública.

“Paulo Octavio deixou claro que é necessário que o BRB pague pela folha do governo local e afirmou que sua posição pessoal é a de que, sendo viável essa proposta, o banco deve permanecer público como empresa do GDF, sendo encerrada qualquer discussão sobre sua possível venda, e que não se discute mais isso neste governo”, afirmou o diretor do Sindicato André Nepomuceno.

Ele disse, porém, que sua posição não é consenso dentro do governo, mas que fará o esforço necessário a fim de convencer a equipe a adotar seu ponto de vista. Ocorre que, para a proposta do BRB ser efetivada, alguns pareceres solicitados pelo vice-governador precisam antes ser encaminhados ao GDF: um parecer da Secretaria da Fazenda, atestando a viabilidade econômico-financeira dessa proposta; um da Corregedoria, atestando que a negociação não fere nenhum princípio ético, uma vez que se trata de negociações de instâncias do mesmo governo; e outro da Procuradoria do DF atestando a correção do ponto de vista jurídico.

O vice-governador disse ainda que espera ter as respostas a essas consultas até o próximo dia 17 e, sendo favoráveis, aí sim vai intensificar o debate internamente para tentar fazer da sua a posição do governo. Ele concordou que tamanha demora na definição dos rumos do banco pode comprometer o desempenho e certamente influi no ânimo dos funcionários.

A proposta

“Para o Sindicato, embora ousada, a proposta apresentada pelo BRB ao GDF, de R$ 100 milhões semestrais em oito vezes, atesta a capacidade e viabilidade do banco”, destacou Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato. Ele completa: “Na audiência, o Sindicato solicitou o detalhamento da proposta, que foi assinada por todos os diretores do banco, mas o vice-governador respondeu que não tinha como explicá-la tecnicamente. Grosso modo, segundo ele, a proposta apontava para a venda de ativos do banco, tais como créditos e imóveis, para fazer face ao pagamento ao GDF”.

Precificação da folha

Está em curso processo de licitação do governo local para recebimento de propostas de empresas interessadas em precificar a folha de pagamento do GDF e o próprio BRB. Segundo o edital, o prazo para conclusão do estudo termina no final de maio. Questionado sobre a hipótese de a consultoria apontar valor maior ou menor do que os R$ 800 milhões apresentados pelo BRB, Paulo Octavio disse que a solução poderia passar pela adoção de um termo aditivo pelo qual:

1) Se o valor for menor, abater-se-ia do já apresentado pelo BRB;
2) Se o valor for maior, o banco se comprometeria a pagar a diferença ao final dos oito semestres.

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