Banco do Brasil

30 de Janeiro de 2007 às 12:45

Veja a proposta do Banco do Brasil para a Cassi

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“Embora contenha alguns avanços, a nova proposta é insuficiente em relação ao custeio e inadmissível no que
se refere à gestão da Cassi”, afirma Rodrigo Britto, diretor do Sindicato. A proposta apresentada pela direção do BB nesta terça-feira 30 traz um grande retrocesso na gestão, ao impor o voto de Minerva no Conselho Deliberativo e na Diretoria Executiva em favor do banco, retirando poder dos associados.

- Um retrocesso na gestão compartilhada


O diretor do Sindicato Rodrigo Britto cobra do BB solução para os problemas da Cassi

A direção do Banco do Brasil apresentou nesta terça-feira 30 à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), aos sindicatos e aos dirigentes eleitos da Cassi uma nova proposta para solucionar o déficit do Plano de Associados e equilibrar as contas da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB.

“Embora contenha alguns avanços, a nova proposta é insuficiente em relação ao custeio, porque não resolve o problema do déficit, e inadmissível no que se refere à gestão da Cassi”, afirma Rodrigo Britto, diretor do Sindicato.

A direção do BB elevou para R$ 300 milhões o aporte ao Plano de Associados e aceitou pela primeira vez contribuir com 4,5% sobre os salários dos funcionários que entraram no banco a partir de 1998. A Contraf/CUT, os sindicatos e eleitos da Cassi reivindicam do banco aporte de R$ 400 milhões ao Plano de Associados.

“O pior de tudo é que o BB embute um grande retrocesso em sua nova proposta para a gestão da Cassi, principalmente a instituição do voto de minerva no Conselho Deliberativo e na Diretoria Executiva. Isso não podemos aceitar”, critica Rodrigo.

Em relação ao custeio, “o banco quer estabelecer a contribuição patronal em 4,5% e suprimir o artigo 21, que prevê o pagamento de uma vez e meia o valor desembolsado pelo associado", questiona Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários. "Quer dizer que se amanhã o bancário contribuir com 6%, o BB continua pagando os 4,5%. Isso a Contraf-CUT não vai aceitar de jeito nenhum.”

Outro problema foi o valor da co-participação, estabelecida em 10% sobre todos os eventos, limitados a 1/24 avos do salário bruto. A Contraf-CUT também é contra a co-participação. “Como fica a situação dos bancários que estão passando por tratamentos importantes como quimioterapia, radioterapia? E as doenças ocupacionais, que são na verdade acidentes de trabalho? O bancário vai ter que arcar com esta co-participação para se recuperar de uma doença causada pelas péssimas condições de trabalho? Essa proposta do banco se choca com todas as nossas teses. É inaceitável”, adverte Milton Rezende, vice-presidente da Contraf/CUT.

Durante as negociações, o BB também discutiu o Plano Odontológico, que os bancários reivindicam há anos. Mas o banco tergiversou em sua resposta e tentou enrolar os funcionário ao dizer que aceita o Plano, desde que o déficit esteja solucionado

Ato em defesa da Cassi

Antes da negociação, o Sindicato promoveu ato de protesto em frente ao edifício Sede I para pressionar a diretoria do BB a apresentar uma proposta que contemplasse as reivindicações dos participantes. Os sindicatos de bancários de todo o país realizaram manifestações semelhantes também nesta terça-feira 30.

“O BB é o responsável pelo déficit na Cassi e, por isso, deve resolver o problema. Caso o banco não apresente uma solução, o funcionalismo vai parar em todo o país”, advertiu no ato Eduardo Araújo, secretário de Imprensa do Sindicato e funcionário do BB.

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