
Em reunião nesta quarta-feira (15) na agência Taguatinga Norte do Banco do Brasil, o Sindicato promoveu o debate, entre outros temas, da lógica da remuneração do bancário, que traz em seu bojo grande parcela de renda variável, como a PLR e as verbas de comissão. Essa lógica, segundo explicaram os dirigentes sindicais, traz insegurança em relação às verbas salariais, já que está vinculada a fatores transitórios, como o lucro, no caso da PLR, e a oferta de cargos, nos casos das comissões.
A luta dos trabalhadores bancários na última década buscou reverter esse quadro iniciado na década de 90, conquistando a valorização do piso salarial, regramento da distribuição de PLR com assinatura de acordos e, no caso do BB, proteção do cargo comissionado, com a implementação de três avaliações, além da criação da carreira de mérito, que agrega valor na parte fixa da remuneração, diminuindo a influência das verbas variáveis.
"A batalha pela melhoria do piso salarial beneficia a todos os bancários, inclusive comissionados que recebem mais que o piso, já que fortalece a tabela do vencimento padrão presente no plano de cargos e salários e diminui o pode das verbas variáveis”, destaca o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon. “Precisamos também melhorar o PCS do BB, aumentando o valor dos interstícios e diminuindo o tempo de transposição de níveis. Esses dois avanços combinados propiciariam também a melhoria dos valores dos méritos no PCR, já que o valor final da carreira de mérito está hoje atrelado ao valor final da carreira por antiguidade.”
Da Redação
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