Em evento realizado no Teatro Nacional na quarta-feira 2 de abril, a direção do BRB lançou a pedra fundamental da Universidade Coorporativa. A iniciativa, segundo a diretoria do banco, visa criar um conceito de qualificação que expandirá programas de auxílio hoje existentes e também ao fortalecimento de um programa maior de qualificação que contemple, além da graduação, pós-graduação, cursos técnicos, principalmente voltados para área bancária, mas com a possibilidade de expansão para outras áreas.
É salutar que a empresa invista em qualificação profissional, pois o mercado é extremamente competitivo e o funcionário qualificado faz a diferença. Porém, o Sindicato considera estranho o lançamento de um projeto de tamanha envergadura em um momento em que a diretoria do BRB e do Governo do Distrito Federal (GDF) não explicitam o futuro do banco, cuja decisão de venda permanece expressa e agora de uma forma mais concreta com a contratação de uma empresa de consultoria para avaliar o seu preço, bem como o valor da folha de pagamento do GDF.
Ademais, estranha o fato de que ajustes necessários para um melhor desempenho do BRB no mercado não sejam feitos. Um exemplo é o persistente problema na área de informática, cuja diretoria não disse ainda a que veio, pois permanecem ainda várias inconsistências técnicas herdadas da gestão anterior, pautada por contratos duvidosos. Da mesma forma, questiona-se ainda o resultado de boa parte do mesmo quadro de FG´s que foram pouco eficientes ou omissas naquela gestão que acabou como acabou.
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