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22 de Setembro de 2017 às 18:15

Um olho em Temer, outro nos militares

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Depois do golpe contra o povo, o Brasil e a democracia, em 2016, os militares voltam a assombrar o país com insinuações de um novo golpe militar para “intervir frente ao caos político e institucional”. Quem sobreviveu à repressão e à censura, como foi o caso de milhares de bancários e bancárias, sabe quais as consequências de uma ofensiva militar.

Primeiro foi o general de exército, Antônio Hamilton Martins Mourão, que declarou em palestra em loja maçônica de Brasília que o “exército brasileiro está em prontidão para intervir na situação política”. Depois foi a vez do general da reserva, Augusto Heleno, que mandou o recado via rede social, afirmando que “a saída para crise política no país é a intervenção militar”.

O mais recente apoio ao golpe de estado militar no Brasil veio do comandante do exército, general Eduardo Villas Bôas. Além de afirmar que "as Forças Armadas têm mandato para fazer [uma intervenção militar] na iminência de um caos" e que o exército tem "planejamentos muito bem feitos", Villas Bôas disse ainda que o general Mourão não será punido pela insinuação.

Ignorado, Raul Jungmann, ministro da Defesa e um dos chefes das Forças Armadas, cobrou explicações e pediu que as medidas cabíveis fossem aplicadas contra Mourão.

O silêncio que ecoa do Palácio do Planalto demonstra o fracasso do governo ilegítimo, mesmo diante de um tema tão importante para o povo brasileiro. Depois de mais de 30 anos do fim do regime militar, não houve qualquer movimento do Temeroso para barrar qualquer investida.

O momento exige uma reação da sociedade contra o golpe militar e a violência, em alerta para a necessidade da anulação do impeachment e para o perigo da ofensiva militar contra a população trabalhadora do Brasil.

Joanna Alves
Do Seeb Brasília

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