A Coordenação Nacional dos Financiários entregou para a Federação Interestadual das Instituições de Crédito (Fenacrefi), na manhã desta segunda-feira (4), uma proposta de Termo de Compromisso com 22 pontos para proteção de empregos, de direitos históricos e de delimitação dos atos nocivos que podem advir da nova Lei Trabalhista (Lei 13.467/2017) e da Lei de Terceirização (Lei 13.429/2017) e de outras que ainda tramitam no Congresso Nacional.
"Em uma conjuntura em que o Estado Democrático de Direito foi usurpado e a legislação trabalhista foi golpeada, torna-se necessário construir medidas que preservem as conquistas construídas ao longo de várias negociações para financiários e financiárias", disse a diretora da Fetec-CUT/CN e funcionária da Cooperforte, Talita Régia.
Antecipação da campanha
A data-base dos financiários é em 1º de Junho, mas, normalmente, as financeiras postergam a assinatura do acordo para depois da assinatura do acordo dos bancários, que têm data-base em 1º de setembro. Mas os dirigentes sindicais asseguram que não existe justificativa para que isso ocorra e cobram que o acordo dos financiários seja assinado antes.
A Fenacrefi vai reunir as empresas do setor para tratar do assunto e comunicará à Contraf-CUT quando tiver alguma posição sobre o Termo de Compromisso.
O coordenador da Comissão Nacional de Organização dos Empregados das Instituições Financeiras, Jair Alves, disse que a reunião também serviu como o início das negociações sobre a campanha nacional dos financiários. “Nossa convenção é válida até o final de maio de 2018, mas queremos iniciar desde já as negociações sobre a minuta de reivindicações para haver a possibilidade de chegarmos a um acordo até o final de junho e, assim, evitarmos interferências da conjuntura política e social em um ano de eleições”, explicou.
Veja a íntegra do Termo de Compromisso.
Da Redação com Contraf-CUT
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