Banco do Brasil

18 de Dezembro de 2007 às 14:47

Terceirizados do Banco do Brasil estão sem receber salário

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Os trabalhadores da área de limpeza e de telefonia do Banco do Brasil estão com salários atrasados e ainda são humilhados diariamente. A empresa terceirizada que prestava serviço para o banco, a Rio Azul, faliu e desapareceu, deixando os empregados sem o salário de novembro e sem o 13º.

“O Banco do Brasil, que prega responsabilidade sócio-ambiental, não garante nem o salário do pessoal que trabalha dentro de suas agências todos os dias. E o pior é que os empregados são ameaçados e continuam trabalhando sem receber, o que configura trabalho escravo. O BB diz que uma nova empresa vai substituir e que o empregado que não continuar o serviço estará fora. O BB é pólo passivo se os trabalhadores entrarem com uma ação na Justiça, por isso as ameaças”, destaca Eduardo Araújo, secretário de Imprensa do Sindicato.

Há informações de que os trabalhadores estavam sem carteira de trabalho e muitos sem registro do contrato. E denúncias de que no Complexo Verbo Divino, em São Paulo, os funcionários da limpeza estão proibidos de tomar café, sendo inclusive estipulado um valor de R$ 1,30 para quem quiser beber.

“Os funcionários da limpeza e da telefonia estão sendo humilhados e isto não é mais novidade dentro do Banco do Brasil. Vira e mexe, uma empresa terceirizada entra em falência e abandona seus funcionários. E o BB não faz nada para resolver esta situação. A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) exigiu negociação imediata, porque não dá mais para aturar este tipo de problema”, complementa Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Regulamentação

A regulamentação das terceirizações é uma das principais bandeiras do movimento sindical atualmente e esteve inclusive entre as reivindicações da 4ª Marcha da Classe Trabalhadora no último dia 5. “Hoje, as terceirizações em nosso país são uma intermediação ilegal de mão de obra. A CLT caracteriza relação de emprego por três princípios: pessoalidade, habitualidade e subordinação. Esses elementos se encontram na grande maioria das terceirizações, o que é ilegal”, destacou o presidente em exercício do Sindicato, Enilson da Silva.

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