Banco BRB

11 de Agosto de 2008 às 09:41

Suspender licença-interesse não é solução

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A decisão de suspender a licença-interesse, comunicada recentemente pela diretoria do BRB aos trabalhadores, é mais uma constatação da necessidade de contratação de pessoal. Trata-se de uma medida que apenas mascara a situação, sem em nada contribuir para a solução do problema.

Na primeira reunião com o presidente do BRB, Ricardo Vieira, no dia 11 de junho, o Sindicato cobrou a contratação da quantidade de novos empregados que o banco necessita. Por ter acabado de tomar posse, Vieira disse que precisava de tempo para tomar pé da situação e que, após uma análise da real carência de pessoal, encaminharia as contratações. “Está mais que na hora desse compromisso ser cumprido”, diz Kleytton.

O BRB necessita de aproximadamente 400 novos empregados. A defasagem é constatada tanto pela quantidade de homologações feitas no Sindicato como pelos dados fornecidos pelo próprio banco. 

Na opinião do diretor de Formação do Sindicato, Kleytton Morais, os 57 novos contratados sem dúvida somam e muito na realização dos trabalhos nas agências, mas não suprem a forte carência de pessoal nas unidades. “Sem contratação não há solução”, diz ele.

Mesmo com a movimentação de escriturários do edifício Brasília para as agências, feita recentemente pelo banco, no intuito de remediar a patente necessidade de funcionários, os trabalhadores continuam submetidos ao alucinado ritmo de trabalho e ao estresse. Esse quadro pode ainda se agravar, pois há um número razoável de funcionários do BRB aprovados nos últimos concursos da Caixa e do Banco do Brasil, cuja saída terá como conseqüência inevitável o aumento da carga de trabalho para os que ficarem.

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