Representantes do Sindicato se reuniram na quinta-feira (12) com o gerente de divisão da Ouvidoria interna do Banco do Brasil, Luiz Machado, para cobrar avanços e independência do órgão. No encontro, os representantes sindicais mostraram preocupação com o efetivo papel do setor na resolução dos conflitos encaminhados pelos trabalhadores.
Presente à reunião, Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB, critica o pouco poder da Ouvidoria na cadeia hierárquica na empresa, o que dificulta a real solução dos problemas. As pessoas não estavam procurando o órgão porque talvez perceberam dificuldades na resolução de seus questionamentos, diz o representante dos trabalhadores.
Luiz Machado relatou que o objetivo da Ouvidoria é a intermediação de conflitos baseada na imparcialidade. As ocorrências podem ser identificadas ou anônimas. O problema dos processos não identificados é que não temos como dar um retorno, explica. Luiz, que assumiu o cargo há pouco mais de quatro meses, pediu a confiança do funcionalismo para formalizar suas denúncias.
Comitês de ética
Os comitês de ética, cuja criação está prevista no Acordo Coletivo, terão a missão de julgar os casos de assédio moral e outros desvios de conduta no BB. De 25 a 27 de agosto serão realizadas as primeiras eleições para os comitês. Os bancários poderão participar do pleito pelo SisBB (sistema interno de comunicação do banco).
A Ouvidoria interna será a porta de entrada das denúncias que serão julgadas pelos comitês de ética. Para formalizar uma queixa, basta escrever um e-mail para ouvidoriainterna@bb.com.br ou telefonar para o número 3310-4888.
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