Banco do Brasil

13 de Julho de 2015 às 18:04

Sindicatos reafirmam seus posicionamentos sobre sustentabilidade da Cassi

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Em reunião da mesa de negociação da Cassi, coordenada pela Contraf-CUT , realizada nesta sexta-feira, dia 10, em Brasília, o Banco do Brasil insistiu em sua proposta apresentada nas mesas anteriores e trouxe algumas respostas que foram solicitadas pelo movimento sindical no decorrer das negociações.

A proposta do BB consiste na transferência do risco pós-laboral para administração da Cassi, com a criação de fundo e desprovisionamento no balanço do banco do compromisso com a contribuição pós-laboral. 

O BB ainda apresentou reposicionamento acerca de outras partes de sua proposta. Sobre o percentual de 0,99% dos salários que seria acrescido à contribuição mensal dos ativos, o banco afirmou que é possível, através de estudos sobre a taxa de juros e a tábua de mortalidade, aumentar esse percentual, condicionado à aceitação da premissa principal de criação do fundo com responsabilidade da Cassi.

Sobre o rateio do déficit, o banco apresentou uma simulação de rateio do déficit atual, usando a metodologia de percentual do salário, retirando as condicionantes não solidárias anteriormente apresentadas de faixa etária e dependentes. Na simulação, considerando o déficit aproximado de R$ 177 milhões, cada funcionário contribuiria com 0,88% do salário extraordinariamente por 12 meses para a cobertura específica deste déficit.

As entidades que representam os trabalhadores não concordaram com essa proposta e entendem que a empresa deve participar na cobertura do déficit. Diante da solicitação das entidades, o banco afirmou que irá realizar estudos para avaliar a sua participação no rateio.

Em resposta aos questionamentos dos funcionários, o banco também afirmou que, aceitas as premissas da sua proposta, vai analisar a possibilidade de investir recursos na implementação das medidas estruturantes, estimadas inicialmente em R$ 150 milhões.

Os funcionários cobraram do banco os compromissos com os aposentados e com a segurança em relação aos recursos que garantiriam a perenidade da contribuição pós-laboral.

O banco informou que, caso aceita a premissa apresentada, concorda com a revisão atuarial e que as premissas de utilização do fundo, bem como o que for acordado, será colocado no Estatuto da Cassi para garantia aos associados.

"Os representantes dos associados reafirmaram que a implantação do programa Estratégia de Saúde da Família é a medida mais importante para garantir a sustentabilidade da Cassi. Os representantes dos associados discordam de qualquer retirada de direitos", afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília.

As entidades informaram ao banco que farão os debates nas suas representações para discutir todas as propostas apresentadas no momento e encaminhar uma decisão sobre o andamento da mesa de negociações.

Uma próxima reunião com o banco foi marcada para o dia 24 de julho e as entidades farão reunião interna no dia 23.

Da Redação, com informações da Contraf-CUT

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