

Enquanto empresários querem ampliar a jornada de trabalho para até 80 horas semanais, Sindicatos lançam proposta de redução e mostram como isso é bom para o país.
A CUT lançou na quarta-feira (13) a segunda edição da Agenda Legislativa da entidade para as Relações de Trabalho. O documento atualiza os projetos favoráveis e contrários à classe trabalhadora. Um dos pontos defendidos pelos sindicatos é a redução da jornada de trabalho, sem corte salarial.
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Para a secretária de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa, além do aumento da jornada, a terceirização da atividade fim e o negociado sobre o legislado são grandes ameaças aos direitos dos trabalhadores. Ela acrescenta que a Agenda Legislativa da CUT tem como grande diferencial indicar, além dos desafios, saídas para o momento em que o Congresso avança sobre os direitos da classe trabalhadora.
A categoria bancária conquistou a jornada de 30 horas semanais na década de 1930 e vem lutando para garantir o cumprimento dessa vitória e impedir o retrocesso. Grande parte dos trabalhadores brasileiros tem jornada de trabalho de 44 horas semanais, e a luta da CUT para esses ramos é pela redução para 40 horas.
De acordo com levantamento do Dieese, a medida preservaria empregos e promoveria a criação de mais de dois milhões de novos postos, além de diminuir o número de acidentes causados por exaustão. Com mais tempo livre, o trabalhador também poderia investir em estudos, qualificação profissional, cultura e lazer.
A Confederação Nacional da Indústria pensa diferente. Reunidos com Michel Temer dia 8 passado, o presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que o governo deve promover medidas “muito duras” na Previdência e nas leis trabalhistas, entre elas, ampliar a jornada para até 80 horas semanais.
Depois, disse que foi mal interpretado e defendia ‘apenas’ 60 horas, o equivalente a jornada de 12 horas diárias para quem trabalha cinco dias por semana.
Da Redação com informações da CUT
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