A Contraf-CUT, juntamente com sindicalistas de todo o mundo, está mobilizada para lutar pela garantia de emprego dos trabalhadores e trabalhadoras dos bancos envolvidos na disputa pelo controle do ABN-Amro e de suas filiais ao redor do globo. A Confederação participou de reunião promovida pela Uni-Finanças, central sindical que reúne bancários do mundo inteiro, em Londres, na Inglaterra.
No encontro, os trabalhadores decidiram as principais linhas de ação para garantirem a manutenção dos postos de trabalho. Num cenário de transações internacionais que afetam trabalhadores em vários países, nada mais importante que os trabalhadores se organizarem mundialmente para enfrentar e garantir a manutenção do emprego, diz Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e participante da reunião de Londres.
As principais resoluções da reunião foram construir uma rede de cooperação entre os sindicatos afetados pela fusão para estabe-lecer políticas comuns e representar efetivamente os interesses dos trabalhadores em cada país. Além disso, um comunicado foi enviado pela Uni-Finanças aos bancos envolvidos solicitando processo de negociação oficial, completa Rosane Alaby, diretora do Sindicato e funcionária do ABN.
Os sindicatos defenderão um processo de fusão sem demissões compulsórias; a preservação das negociações coletivas nacionais e as boas condições de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, sindicalizados ou não; e que a fusão seja benéfica para os clientes e os empregados, além de ser consistente com os interesses nacionais das economias e sociedade afetadas, afirma José Anilton da Silva, diretor da Federação dos Traba-lhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) e funcionário do ABN.
A Contraf-CUT tem tomado ações importantes na defesa dos empregados do Real ABN:
- Encaminhar carta ao presidente mundial do ABN através da diretora de RH
- Audiência na Câmara dos Deputados A venda do ABN Amro será tema de discussão no Congresso Nacional, envolvendo re-presentantes de todos os bancos envolvidos e a Contraf-CUT.
- Audiência com Ministro do Trabalho Uma primeira conversa foi realizada com o ministro Carlos Lupi, que se mostrou preocupado com o tema. Agora, a Contraf-CUT solicitará uma audiência formal para discutir as conseqüências da fusão.
- Monitoramento do PCN A Contraf compareceu, junto com a CUT, à reunião do Ponto de Contato Nacional (PCN), órgão responsável pelo acompanhamento da atuação de empresas multinacionais no Brasil. Estiveram na reunião representantes dos ministérios da Justiça, Fazenda, Trabalho e Emprego, Ciência e Tecnologia e Relações Exteriores.
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