O novo presidente do BRB, Roberto Figueiredo, ainda não foi empossado mas já despacha nas dependências do banco e já detém as informações estratégicas. O Sindicato vai procurá-lo para buscar uma solução que garanta o pagamento da PLR.

• Reunião sobre a PLR dia 5 no Sindicato

O novo presidente do BRB, Roberto Figueiredo, ainda não foi empossado mas já despacha nas dependências do banco e já detém as informações estratégicas. O Sindicato vai procurá-lo para buscar uma solução que garanta o pagamento da PLR. “Acreditamos que o novo presidente do banco, que assumiu o compromisso de manter um diálogo transparente com os funcionários, tenha o bom senso de reconhecer o esforço dos bancários no desempenho recorde do BRB no ano passado, pagando a PLR”, afirma Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato.

Segundo o acordo em vigor, a PLR deve ser paga até 20 de abril. “Por isso, entendemos que ainda existe tempo hábil de o banco atender a reivindicação dos bancários. Paralelamente, a assessoria do Sindicato prepara peça jurídica para o caso de haver necessidade de acionar a Justiça”, diz André Matias Nepomuceno, diretor do Sindicato.

Mesmo compreendendo que o provisionamento foi efetuado de acordo com a determinação do BC e da CVM, o Sindicato entende que a PLR deve ser paga porque o funcionalismo cumpriu a sua parte e desenvolveu todos os esforços para alcançar o lucro líquido de R$ 89,3 milhões e para a rentabilidade de 29%, como o próprio banco informou em comunicado interno.

“Se o BRB não alcançou resultados melhores, a culpa não é do funcionalismo e sim da diretoria do banco, que não realizou uma boa gestão”, argumenta João Batista Machado, diretor do Sindicato.