Assim como outras entidades de representação dos trabalhadores, o Sindicato ingressou na sexta-feira (27) com uma ação judicial contra o reajuste dos valores do plano de saúde dos empregados da Caixa, feito de forma arbitrária pela empresa e sem qualquer negociação. O banco não só passou por cima do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) como não apresentou nenhuma informação relativa ao aumento nas últimas reuniões da mesa de negociação permanente e do Conselho de Usuários do Saúde Caixa.
“A arbitrariedade e o autoritarismo da direção da empresa, bem como o desrespeito aos espaços de negociação, nos obrigaram a apelar para o Judiciário na tentativa de pressionar a Caixa a respeitar os usuários do plano de saúde, que foi construído pelos próprios empregados e empregadas”, ressalta o diretor do Sindicato Wandeir Severo.
Com os reajustes, a partir de 1º de fevereiro o valor pago pelos trabalhadores da ativa e aposentados passa de 2% para 3,46% da remuneração base. Já a coparticipação das despesas assistenciais sobe de 20% para 30%, e o valor limite anual da coparticipação passa de R$ 2.400 para R$ 4.209,05.
Da Redação
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