O Sindicato enviou nessa quinta-feira 28 de agosto ao presidente do BRB, Ricardo de Barros Vieira, e ao diretor de Administração, Sérgio Augusto de Faria, ofício solicitando o pagamento dos salários, inclusive os atrasados, ao grupo de 27 bancários afastados do banco por motivo de doença, mas que, mesmo não estando, foram considerados aptos a retornarem ao trabalho pela perícia do INSS com base no dispositivo da alta programada.
A alta programada é um instrumento do INSS por meio do qual o perito médico define o dia da alta já na primeira consulta, sem necessariamente fazer um exame conclusivo para apurar se o trabalhador afastado por doença realmente está recuperado.
"A impressão que nos dá é que os peritos do INSS estão providos de uma capacidade divina, que possibilita a eles prever antecipadamente o restabelecimento da capacidade laborativa dos trabalhadores", destaca Alexandre Severo, secretário de Saúde do Sindicato.
Trata-se de uma situação dramática e ao mesmo tempo inusitada, uma vez que esses funcionários, quando submetidos aos exames da junta médica do banco, receberam laudo atestando incapacidade laborativa. Diante disso, o bancário fica no vácuo, pois, afastado do banco, não recebe salário e, com a alta dada pelo INSS, não recebe o auxílio previdenciário/acidentário.
"O assunto já havia sido tratado com Sérgio Augusto, em reunião com o Sindicato no último dia 14, quando foi pedida uma solução administrativa definitiva para o caso. Reiteramos o pedido de urgência no tratamento do assunto", explica o secretário de Formação do Sindicato, Kleytton Morais. Segundo ele, conforme texto do ofício, reparar este dano assegurará o "restabelecimento da condição sine qua non à sobrevivência dos empregados e de suas famílias".
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