O presidente do Sindicato, Rodrigo Britto, o secretário-geral, André Nepomuceno, e os diretores Antonio Eustáquio e Kleytton Morais se reuniram, na quarta-feira 11 de junho, com o presidente do BRB, Ricardo Vieira, e com o diretor Laécio Barros para tratar de assuntos de interesse do funcionalismo.
A primeira e principal indagação do Sindicato foi sobre o processo de venda do BRB. O presidente do banco afirmou que a consultoria KPMG, contratada para precificar o BRB e a folha de pagamento dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), tem até nove de julho para entregar o estudo ao governo local.
Vieira disse ainda que a decisão final sobre o futuro do banco cabe ao governador José Roberto Arruda (DEM), embora ele (Vieira) tenha afirmado que o BRB tem plenas condições de permanecer como banco público do Distrito Federal e que o mesmo já se encontra ajustado aos novos di-tames da Convenção de Basiléia II. O novo presidente lembrou que o BRB apresentou lucro acumulado de R$ 48 milhões no primeiro quadrimestre de 2008. A projeção, segundo Vieira, é de que o banco encerre o semestre com um resultado superior a R$ 60 milhões.
Reorganização administrativa
O presidente afirmou que o BRB já passou por uma grande reorganização nos últimos meses, tendo sido, inclusive, criada uma nova diretoria e que, por isso, não haverá maiores alterações na área admi-nistrativa, apenas ajustes que visem otimizar o foco da instituição, que é fazer negócio, priorizando melhorias nos pontos de atendimento.
Novas contratações
Após reivindicação do Sindicato, Ricardo Vieira informou que solicitou ao DEGEP um levantamento detalhado sobre a necessidade de novos funcionários diante da cons-tatação de carência generalizada, principalmente nos pontos de atendimento, conforme demanda dos próprios gestores destas unidades. Somente após a conclusão do levantamento é que a diretoria do banco vai deliberar sobre as novas contratações, porém, o presidente não descarta esta hipótese. Vieira disse ainda que está descartado qualquer programa de desligamento incentivado, haja vista que o BRB precisa é de mais funcionários.
PCS
Ricardo Vieira informou que determinou a suspensão da implantação de alterações no PCS que ocorreriam em 1º de julho, fundamentado no fato de que não tivera tempo para conhecer melhor as propostas de alteração. O presidente disse ainda que determinou ao DEGEP a formatação de um novo modelo de PCS a ser implantado em 1º de janeiro de 2009. O Sindicato cobrou o cumprimento de cláusula do acordo coletivo que determina a formação de comissão paritária para esta discussão, ao que o presidente do banco disse que, certamente, haverá.
Auxílio-educação
O Sindicato cobrou uma formatação definitiva do programa de educação que, segundo informações preliminares, estaria contemplado dentro da proposta da UNABRB. Embora avanços já tenham sido obtidos após a campanha salarial de 2007, como a extensão do programa para os novos funcionários, o Sindicato cobra celeridade na formatação definitiva do programa de educação, pois o modelo deve ser ampliado, uma vez que o mesmo ainda se apresenta de pouco alcance.
O banco deve efetivamente investir na qualificação de seus funcionários, saindo do discurso e partindo para a prática, afirma Kleytton Morais, diretor do Sindicato.
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