Seguindo o posicionamento dos sindicatos da base da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN), o Sindicato dos Bancários de Brasília definiu posição contrária à proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Itaú apresentada pelo banco na negociação nacional realizada na última terça-feira (17/12).
Embora a reunião tenha trazido alguns avanços, como o aumento no valor da ajuda de custo para o teletrabalho, a inclusão de uma 12ª parcela anual e a adição do Ensino a Distância (EaD) no auxílio-educação, o vínculo dessas propostas a outros itens controversos e potencialmente prejudiciais aos bancários faz com que, na avaliação do Sindicato, o ACT não seja viável para assinatura.
A proposta relacionada às horas extras, que não especifica claramente a impossibilidade de compensação aos sábados, domingos e feriados, além da questão da validação do ponto eletrônico pelos sindicatos, foi outro ponto alvo de críticas por parte dos dirigentes sindicais do Itaú durante a reunião.
O banco unificou vários acordos em um só, não permitindo que fossem analisados pelos bancários e bancárias separadamente, o que é prejudicial, pois os pontos negativos do acordo não podem ser negados ou retirados.
“Diante dos fatos colocados, Brasília segue a Fetec-CUT/CN no posicionamento de não aceitação dos acordos colados em blocos. Precisamos debater assuntos que não prejudiquem os trabalhadores bancários”, avalia o diretor da Federação Washington Henrique, bancário do Itaú.
Da Redação com informações da Fetec-CUT/CN
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