Banco BRB

20 de Junho de 2008 às 11:43

Sindicato reforça posicionamentos em conversa com presidente do BRB

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Sindicato cobra melhorias no Programa de Participação nos Resultados do BRB


Da esquerda para a direita: Laécio Barros, Rodrigo Britto, André Nepomuceno, Ricardo Vieira, presidente do BRB, Kleytton Morais e Antonio Eustáquio

Futuro do banco

O Sindicato cobrou informações objetivas quanto a possíveis definições acerca da incorporação do BRB pelo Banco do Brasil. Ricardo Vieira disse que não poderia se manifestar sobre o assunto, por se tratar de decisão que compete ao acionista majoritário e que passa pelo crivo da sociedade e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O Sindicato reiterou sua posição expressa na campanha que vem realizando em defesa do BRB Público e contra a privatização. “Ressaltamos também a necessidade de o banco firmar expressamente com os funcionários compromisso com uma transição que resguarde o emprego, o salário e os direitos dos bancários do BRB, caso venha a se confirmar a incorporação pelo Banco do Brasil”, diz André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato.

O presidente assumiu o compromisso de receber o Sindicato periodicamente, mantendo os funcionários informados  e tratando das questões referentes ao destino do banco e a outros assuntos de interesse dos funcionários.

Marca BRB

Citando a pesquisa de opinião pública recentemente encomendada e divulgada, o Sindicato reiterou que o grande diferencial do BRB está na marca sólida e na presença em todo o DF, há décadas, mas sobretudo na qualidade e especialidade do atendimento e do relacionamento com a clientela e usuários, bem como no seu papel social.

Não é à toa que é o mais reconhecido como banco público do DF (90%) e que 68,8% da população se colocam contrários à privatização.

Expansão

Ricardo Vieira  disse que sua tarefa principal é tocar o banco, trabalhar pelo aprimoramento e expansão das carteiras e produtos, e, reconhecendo em parte a situação complexa e adversa por que passa o corpo de funcionários, fez questão de insistir na necessidade de superá-la, por que os trabalhos não podem sofrer inconsistência.

O Sindicato lembrou que os funcionários já vêm mantendo o funcionamento do Banco, sustentando-o apesar de todos os fatos ocorridos em 2007, e apesar de sucessivas diretorias que não estabeleceram uma linha de atuação coerente e um comando profissional e coordenado. “Afirmamos também que não se pode cobrar sacrifícios dos funcionários, pois já vêm desempenhando ao máximo suas responsabilidades, em condições adversas alheias à sua alçada”, conta André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato.

Operação Aquarela

Lembrando o compromisso por ele assumido quando da sabatina na CLDF,  de que não deixaria sem apuração rigorosa, por auditoria e pela área jurídica, nenhuma denúncia que a ele chegasse e que se provasse consistente, o Sindicato externou sua preocupação com os desdobramentos da operação Aquarela.

Em decorrência da referida operação, é sabido que, no âmbito administrativo foi formada comissão mista, entre BRB e Corregedoria do Geral do DF, que apurou e efetuou a penalidade de destituição de cargo público para o ex-presidente Tarcísio Franklin, impedido de exercer cargo público distrital por cinco anos, e de demissões por justa causa para o ex-diretor da DIRAT, Ari Alves Moreira e para o ex-diretor da Cartão BRB, Rildo Ramalho Pinto. 

Sem prejuízo do prosseguimento do processo no âmbito da Justiça Criminal, estes senhores receberam a pena máxima administrativa, e deixaram triste memória, além de uma herança altamente lesiva ao patrimônio e à imagem do BRB.

Há outros funcionários do banco citados como envolvidos nos ilícitos e nas irregularidades, com elementos robustos para justificar a abertura de procedimentos internos para apurar res-ponsabilidades ativas ou passivas.

O destaque vai para os contratos feitos sem o devido procedimento licitatório e sem acompanhamento correto, incluídas as subcontratações absolutamente des-providas de critérios, realizadas via Cartão BRB e área de informática do Banco, que infelizmente envolveram funcionários e funcionárias que ganhavam duplamente: via banco e via prestação de serviços enquanto pessoas jurídicas. Também não foram só ex-diretores que receberam verbas ilícitas de cartões de crédito corporativos, ou semelhantes, distribuídas à farta com critério totalmente aleatório, em caráter pessoal, ou seja, sem critério algum.

Como se sabe, e já anteriormente denunciado pelo Sindicato, aponta-se uma lista vasta de irregularidades, com vistos em notas fiscais pelos próprios emitentes e repasses a empresas em que o “gestor” participava como sócio, ou beneficiava suas relações de caráter ítimo e pessoal.
 
Dólares no armário

Um dos casos mais gritantes, amplamente noticiado pela imprensa, que guarda relação direta com os desdobramentos da Operação Aquarela diz respeito à apreensão pela Polícia Civil, em junho de 2007, em força tarefa composta pelo Ministério Público e Receita Federal, de cerca de U$ 200 mil, aproximadamente 500 mil reais. A quantia estava em posse dos ex-gerentes da Mesa de Negócios e de operações financeiras do BRB, César Veiga de Guimarães e Paulo Morais Júnior.

O processo está na Comissão Mista BRB/Corregedoria e há informação de que o parecer da auditoria do banco é pela demissão por justa causa.

O Sindicato cobrou do presidente do banco rigoroso acompanhamento de todos os casos e que, independente do futuro do banco, as irregularidades sejam devidamente apuradas e responsabilizados os que praticaram ou anuíram com desvios e crimes. O BRB tem autonomia disciplinar para adotar os procedimentos necessários e tem sido rigoroso quando se trata de desvios menores detectados em trabalhos rotineiros, como a extrapolação de cheque especial motivada por dramas pessoais.

Leia mais notícias no link correspondente do BRB, no menu BANCOS, à esquerda.

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