

Os últimos acontecimentos e o jogo sorrateiro de Michel Temer em parceria com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, na tramitação da reforma da Previdência em nada altera a organização e a mobilização dos trabalhadores para o ato público da próxima segunda-feira (19), no Museu da República, às 17h. O Sindicato reforça a convocação dos bancários e bancárias para o protesto.
Conforme estabelecido pela Constituição, nenhuma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), a exemplo da que trata da reforma da Previdência, pode ser votada no período em que um ente federado esteja sob intervenção, como é o caso do Rio de Janeiro. Mas, como lembra o diretor do Sindicato, Rafael Zanon, o movimento sindical sabe muito bem com quem está lidando e não será ingênuo de arrefecer a luta nesse momento. “Ao contrário, vamos é intensificar a pressão. Não haverá trégua enquanto esse golpe contra a Previdência não for completamente revertido”, diz ele.
A precaução se justifica, pois nada impede que, a qualquer momento, Temer suspenda o decreto e, ato contínuo, Maia coloque a PEC da reforma da Previdência em votação. Depois de consumado o golpe (mais um) que elimina o direito de milhões de brasileiros à aposentadoria, o decreto da intervenção no Rio poderia, simplesmente, ser republicado.
Pressão também nas redes
O site Na Pressão, lançado pela CUT em junho de 2017, permite contatar e enviar mensagens aos parlamentares pelas redes sociais, por email ou telefone. Os deputados estão distribuídos em lista de favoráveis à reforma, indecisos e contrários. É possível enviar, de uma só vez, email para todos os relacionados em cada um desses grupos.
Da Redação
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