Banco BRB

22 de Março de 2010 às 12:59

Sindicato questiona avaliação de desempenho no BRB

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Processos de avaliação de desempenho são comuns em grandes corporações. Fazem parte da cultura da empresa e são instrumento efetivo para uma política séria e competente de RH. Ocorre que processos desta natureza, algumas vezes, são usados como forma de pressionar trabalhadores e como exercício de assédio moral, desvirtuando-se de seus reais objetivos e servindo como instrumento de chefias incompetentes e déspotas que não conseguem se firmar como verdadeiros gestores, capazes de unir equipes para que elas, de forma sinérgica, alcancem objetivos que devem ser traçados coletivamente.

No último dia 5 de março, o BRB tornou públicas orientações sobre como será sua política de Avaliação de Atuação Profissional, denominada AAP. As instruções, em que pese trazerem pontos positivos, apresentam, na visão do Sindicato, pontos anacrônicos que em nada contribuem para um aperfeiçoamento da gestão de pessoas, e abrem brechas para comportamentos que, ao invés de estimular os funcionários, poderão criar um clima de intimidação e desestímulo, o que é absolutamente pernicioso para o banco.

Um programa com esta finalidade, para ser correto, deve prever a possibilidade de avaliação cruzada, em que todos os membros da equipe avaliam-se mutuamente; deve também prever a avaliação do gestor pelo subordinado; prever a construção de metas de forma coletiva, e por fim, jamais deve ser utilizado como forma de punição, com a previsão, inclusive, de abertura de processo administrativo.

Itens que prevejam punição, presentes na normatização da AAP, maculam o programa. O Sindicato cobra a retirada do normativo de toda e qualquer referência que aponte para punição, pois o programa deve servir de estímulo a uma melhoria constante, inclusive apontando possibilidade de ascensão, conforme o desempenho obtido, e jamais servir ao propósito de gerar temor de retaliações conforme o previsto em 8.4.1 e 8.5.3 da referida normatização.

“Avaliação de desempenho dever ser um estimulador, nunca o seu contrário, pois se o funcionário está nos quadros do banco, significa que o mesmo já foi suficientemente avaliado para ali estar, seja pelo concurso a que se submeteu, seja pelo estágio que o efetivou. Se não está desempenhando a contento determinada tarefa, cabe ao gestor observar a melhor área onde ele possa contribuir”, afirma Antonio Eustáquio, funcionário do BRB e secretário de Imprensa do Sindicato.

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