Banco do Brasil

30 de Agosto de 2013 às 21:00

Sindicato quer explicação do BB para desvio de função no CSO SIA

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Em virtude da sobrecarga de trabalho dos funcionários do Centro de Suporte Operacional (CSO) SIA do Banco do Brasil, a instituição financeira transferiu temporariamente alguns bancários de outros departamentos para reforçar a equipe da unidade com déficit de pessoal. O problema é que alguns trabalhadores, caso dos escriturários, não estão recebendo pelas substituições. Eles também não foram treinados tecnicamente para assumir as funções de assistente A. Por isso, o Sindicato dos Bancários de Brasília cobra da Diretoria de Apoio aos Negócios e Operações (Dinop) uma solução para os problemas.

Implantado de forma unilateral pelo BB em 15 de agosto de 2012, o novo modelo do CSO, que transferiu postos de trabalho e setores de Brasília para outros estados, está causando enormes transtornos aos bancários: sobrecarga de trabalho, aumento das metas, redução de prazos, insegurança e instabilidade quanto ao futuro. 
  
Diante destes problemas citados acima no CSO SIA, o BB decidiu implementar uma força-tarefa, com duração de 20 dias, para acelerar as operações Postais e Rurais da dependência.

Ameaças

“Como se não bastassem esses problemas, o gerente geral do CSO SIA ainda ameaçou os bancários e bancárias da unidade afirmando que a continuidade do setor estava nas mãos dos funcionários, que deveriam aumentar a produtividade”, denuncia o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz, que também é bancário do BB.

Em razão destes fatos, o Sindicato vai encaminhar ofício à Dinop exigindo explicações para os desvios de função e também para a declaração do gerente geral do CSO.

“A Dinop deve dar respostas e resolver de uma vez por todas os problemas dos CSOs. O que observamos é uma total falta de planejamento e/ou má fé da diretoria, que não oferece condições de trabalho em nenhum dos serviços”, observa o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, que também é bancário do BB. “Já pautamos uma série de problemas nas PSOs (plataformas de suporte operacional). Se eles não querem melhorar, é porque querem terceirizar e precarizar”, acrescenta.

Desde a implantação do novo modelo do CSO, a unidade do SIA registrou redução de aproximadamente 20% no número de funcionários, que foram transferidos para outros estados. “É horrível trabalhar com esta constante ameaça de fechamento e/ou transferência do CSO”, denunciou uma bancária do setor que preferiu não se identificar. 
 
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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