

Nesta quarta-feira (31), o Sindicato protocolou carta de repúdio no Banco da Amazônia (Basa) sobre a grave atitude tomada pela Gerência de Gestão de Pessoas (Gepes) de Brasília que, na segunda-feira (29), remeteu email aos funcionários lotados na unidade local, solicitando a indicação de 3 a 5 municípios para os quais eles teriam interesse de serem relotados. No mesmo documento, os bancários foram informados de que, caso queiram aderir ao Programa de Aposentadoria Incentivada, o prazo é de 5 dias.
O diretor do Sindicato Paulo Frazão alertou a gerência do Basa de que já houve tentativa de suicídio por conta desse transtorno com o fechamento da agência local e da interrupção dos trabalhos da unidade de assessoria institucional e parlamentar em Brasília. E advertiu que, por isso, é necessário ter um cuidado especial com os trabalhadores neste momento, para evitar insegurança e instabilidade emocional.
“Ao comentar sobre o risco de adoecimento na agência de Brasília, frisei que o assunto deve ser tratado levando em consideração a dignidade e o respeito às pessoas”, acrescentou Frazão.
O dirigente e o advogado da assessoria jurídica do Sindicato Vitor Godoi esclareceram sobre a ação que a entidade ajuizou contra o banco no dia 16 de junho, para impedir as transferências arbitrárias dos funcionários (cuja audiência será na terça-feira 6), e também sobre o abaixo-assinado de iniciativa do senador Paulo Rocha (PT/PA) e da deputada federal Erika Kokay (PT/DF) para permanência dos funcionários em Brasília.
Afronta às normas constitucionais
A ação do Sindicato se fundamenta no artigo 469 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que veda a realização de transferências compulsórias. O texto trata, ainda, dos possíveis impactos negativos desse procedimento na vida dos bancários, além do histórico de retaliações e ameaças que eles vivenciam há anos.
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília
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