O Sindicato paralisou nesta sexta-feira (9) as atividades da TI do BRB, no SIA, em função da ocorrência de banco de horas no setor. Esta prática ilegal, que está difundida em todas as agências, viola os preceitos para que seja estabelecida. 

Um banco de horas tem de ser negociado com a entidade sindical e aprovado em assembleia dos funcionários. Porém, nada disso foi feito.

O Sindicato recebeu diversas denúncias de que há orientações implícitas para a utilização de banco de horas nos locais de trabalho, desrespeitando o processo negocial e a legislação.  

“Está havendo imposições, às vezes com características até de assédio, para que os funcionários troquem o pagamento de horas extras por abono ou folga”, observa o secretário-geral do Sindicato, Cristiano Severo, que acrescenta: “Hora extra tem de ser paga”.

Cristiano considera estranho que um banco que ajuizou a questão da PLR, alegando dificuldades de negociar, cometa essa ilegalidade. “Um mesmo banco que gosta de dissídio, que gosta de entrar na Justiça, descumpre algo como é o estabelecimento de banco de horas sem o acordo coletivo”, enfatiza o dirigente sindical. 

“Caso estas arbitrariedades continuem, vamos prosseguir com as paralisações para forçar o banco a encerrar esta ilegalidade”,  diz Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato lotado na TI do BRB.

Da Redação