Da esq. para a dir.: o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Eustáquio Ribeiro; o presidente em exercício, André Nepomuceno; e o secretário de Assuntos Jurídicos, Rafael Zanon
O Sindicato foi recebido nesta quarta-feira (24) pelo coordenador do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), promotor Sérgio Bruno, e pela promotora-adjunta Áurea Regina. O objetivo foi obter posição acerca do pedido de investigação dirigido ao Tribunal de Contas do DF (que respondeu formalmente ao Sindicato) e outros órgãos competentes, como o MP, feito em dezembro de 2009, bem como reafirmar sua preocupação com a apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos.
O pedido de audiência ao MP foi solicitado diante da intensificação das investigações acerca da compra de títulos FCVS no valor de face de aproximadamente R$ 115 milhões, em dezembro de 2009, pela diretoria do banco então presidida por Ricardo Vieira. Os promotores afirmaram que o caso está em análise e ficaram de tomar as providências cabíveis para o momento.
Essa instância tem importância específica, pois a operação cujas condições suscitam grandes suspeitas foi liquidada imediatamente após a publicização da Caixa de Pandora, na qual o MP teve atuação fundamental.
“Para a própria boa imagem do BRB é necessário que seja esclarecida a diferença entre dirigentes que cometem ilícitos e a forte instituição que é o Banco de Brasília”, diz André Nepomuceno, presidente em exercício do Sindicato e bancário do BRB.
Da Redação