Banco do Brasil

25 de Julho de 2007 às 08:55

Sindicato pede a Lula que não assine decreto que permite a estrangeiros comprar ações do BB

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O Sindicato e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) enviaram carta ao presidente Lula nesta terça-feira 24 de julho solicitando que não assine proposta de decreto elaborada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) “que eleva a participação de estrangeiros na compra de ações dos bancos nacionais, inclusive os bancos públicos federais”.

O Sindicato e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) enviaram carta ao presidente Lula nesta terça-feira 24 de julho solicitando que não assine proposta de decreto elaborada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) “que eleva a participação de estrangeiros na compra de ações dos bancos nacionais, inclusive os bancos públicos federais”.

A proposta de decreto, segundo informou a imprensa, foi encaminhada na semana passada à Presidência da República. A carta do Sindicato e da Contraf/CUT, que também pede a ampliação do CMN, é a seguinte:

“Os bancários brasileiros sempre combateram a desnacionalização do sistema financeiro nacional, por considerá-la um risco à soberania nacional. Mesmo assim, por intermédio de compras e fusões os bancos estrangeiros já detêm hoje 22% do SFN”.

“Os principais argumentos dos que defenderam a desnacionalização não se comprovaram: não aumentou a competição entre os bancos, os serviços não melhoraram, o “spread” continuou subindo, a oferta de crédito à produção não foi ampliada e as tarifas e taxas cobradas dos clientes estão cada vez mais altas. Hoje, os bancos estrangeiros cobram no Brasil tarifas maiores do que as que praticam em seus países de origem e em outras partes do mundo.

“Por essas razões, o Sindicato dos Bancários de Brasília e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) não vêem sentido na intenção do CMN de ampliar a participação dos estrangeiros nos bancos brasileiros, especialmente nas instituições públicas. E solicitam que Vossa Excelência não assine o referido decreto.

“A propósito, Senhor Presidente, aproveitamos a oportunidade para reafirmar a proposta defendida pela Central Única dos Trabalhadores - CUT sobre a necessidade de se ampliar o Conselho Monetário Nacional com a participação de representantes dos trabalhadores e dos empresários do setor produtivo, para que a opinião da CMN represente de fato a vontade da nação brasileira e não apenas a de um segmento.”

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